Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 586

Débora arregalou os olhos para Sérgio, mas seu corpo não resistiu a ele.

Por alguma razão desconhecida, o toque dele não era desagradável para ela; não havia o impulso de empurrá-lo para longe.

Com outras pessoas, mesmo as mulheres mais velhas, quando a tocavam, ela tinha que se controlar para não repelir a pessoa.

Débora era leve, e quando Sérgio a carregou horizontalmente, sentiu que ela era leve, pequena e frágil.

Quando ela entenderia que poderia ser delicada e depender dele?

Como agora, confiando nele.

Sérgio colocou Débora na cadeira em frente à mesa do jardim, observando o rubor em suas bochechas, ele hesitou por um momento.

Em seguida, rapidamente desviou o olhar.

"Vamos comer." Sérgio disse a Débora, quase como se falasse consigo mesmo.

Após a refeição, Sérgio perguntou a Débora sobre o suéter.

Porque na última vez Débora havia prometido que, depois de tricotar um para Yago, faria um para ele também.

Débora tirou de sua pequena bolsa as agulhas de tricô e um novelo de lã.

"Você gosta desta cor?"

Cor de camelo.

"Por que essa cor?" Sérgio pensou que seria preto.

"Você é caloroso." Débora disse.

A cor de camelo parecia quente.

"Caloroso?" Sérgio de repente lembrou do apelido que Débora lhe deu, "Porque tem dois sóis?"

"Três." Débora disse.

"O terceiro?"

"Você me ajudou muito." Débora explicou.

Sérgio entendeu.

E sorriu.

Talvez naquele momento, quando Débora estava sozinha e precisando de ajuda, Sérgio, estendendo a mão, fosse como a luz do sol penetrando a escuridão.

O suéter que Débora tricotou para Yago já estava pronto.

Ela queria enviá-lo antes que o tempo esfriasse.

Mas Débora não sabia o endereço atual de Yago.

Enquanto Débora olhava para o suéter, pensando em como descobrir o atual endereço de Yago.

Yago não abriu o pacote imediatamente; seu mestre de Go disse: "Embora inesperado, talvez fosse destino."

Um pacote cujo conteúdo era desconhecido.

Um pacote que, teoricamente, não deveria aparecer.

Yago o abriu.

Dentro havia um suéter, tricotado à mão.

No fundo, também havia um documento, um contrato de transferência de ações, que ele havia pedido ao advogado para que Débora assinasse.

Agora, estava de volta em suas mãos.

O nome de Débora ainda estava em branco.

O que ele queria dar a ela, ela devolveu intacto.

Yago, segurando o suéter nas mãos, de repente sorriu.

Mas os cantos de seus olhos estavam um pouco úmidos.

Talvez aquele garoto que jogava Go sob a figueira realmente existisse, no coração de alguém.

Devo 3 capítulos de atualização hoje, serei capaz de compensar até as 11 horas?

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