Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 61

"Eu preciso entrar." Débora indicou o local onde se passava o cartão de acesso.

"Já disse que vocês não podem entrar. É preciso seguir o procedimento. Se todo mundo agisse como vocês duas, iria virar uma bagunça, não é? Leve sua mãe e vá embora. Fazer escândalo não vai resolver nada." o segurança tentou convencer.

"Ela não é minha mãe." Débora explicou.

"Como não é sua mãe? Vocês vieram juntas, eu vi! Por que uma estudante do ensino fundamental viria sozinha ao nosso instituto de pesquisa? Está tentando me enganar? É isso? Quer dizer que não é sua mãe para que eu baixe a guarda e você consiga entrar?"

O segurança estava convencido da relação de mãe e filha entre Débora e a mulher.

"Tenho um encontro marcado com alguém aqui dentro." Débora manteve-se calma, em contraste com a mulher que chorava e gritava no chão.

"Um encontro marcado, é? Achou que ia colar essa desculpa, que ainda por cima é uma mentira?"

O segurança mostrou-se frustrado e ainda mais cético.

Um encontro marcado? A desculpa era tão fraca. Como alguém do instituto iria marcar algo com uma estudante do ensino fundamental?

Depois de falar, o segurança olhou para a mulher deitada no chão, pensando que a falta de educação dos pais reflete nos filhos.

Ah, realmente.

Nesse momento, alguém do instituto enviou uma mensagem para Débora, perguntando onde ela estava:

【Dr.F.S, onde você está?】

Débora respondeu: 【Na entrada, não consigo entrar.】

Imediatamente, a pessoa respondeu: 【Espere aí, vou até a entrada te buscar.】

Após cerca de cinco minutos, a grande porta do instituto se abriu.

A primeira a reagir foi a mulher no chão.

Ela saltou e correu em direção à porta.

"Essa senhora veio com sua filha tentando conseguir medicamento para seu marido. Ela disse que já tinha feito o registro no site do nosso instituto." o segurança explicou.

Então, Henrique tentou acalmar a mulher e Débora: "Se acalmem. Se vocês realmente fizeram o registro, mas não foram notificadas, significa que o paciente realmente não se encaixa nos critérios do nosso novo ensaio clínico."

A mulher não queria ouvir as explicações: "Você está mentindo! Dizem que não cobram nada, mas na verdade, estão aceitando subornos, não é? Vocês deram as vagas para aqueles que lhes deram dinheiro, certo?"

Henrique sentiu uma dor de cabeça e disse ao segurança: "Se não der para resolver, melhor chamar a polícia. Tenho um convidado importante esperando."

Ao ouvir a ameaça de chamar a polícia, a mulher finalmente se acalmou um pouco, mas ainda se recusava a sair da entrada.

Henrique então olhou ao redor da entrada, Dr.F.S disse que já estava lá, mas não havia sinal de ninguém.

Henrique perguntou ao segurança: "Tirando essas duas, mais alguém veio aqui hoje?"

O segurança balançou a cabeça: "Hoje, só vieram as pessoas do nosso instituto e essas duas."

"Isso é estranho, ele disse que já estava aqui na entrada..."