Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 649

Mais tarde, ela ouviu vagamente a voz deles, dizendo que ela era uma aberração.

Naquela época, Débora não sabia o que tinha feito de errado.

Eles disseram que era para jogar, e ela de fato estava jogando de acordo com as regras.

Só mais tarde Débora começou a entender vagamente o que poderia ter feito de errado.

Sérgio olhou friamente para as pessoas em silêncio, prestes a falar, mas Débora se adiantou e respondeu a Catarina:

"Está bem, façam vocês mesmos."

Então, ela se afastou, parando de participar.

As pessoas se sentiram um pouco envergonhadas, mas, por causa de Catarina, ninguém disse nada.

Débora perguntou baixinho a Sérgio: "Eu estraguei tudo?"

"Não," disse Sérgio, "você estava jogando de acordo com as regras."

Ela simplesmente não entendia as nuances sociais, e também não precisava entender.

"Eles dizem que, às vezes, não se pode seguir as regras à risca," disse Débora.

"Ignore-os, cada um tem sua própria maneira de pensar. Você não precisa nem deve se preocupar com isso."

Sérgio gentilmente segurou a mão de Débora.

Depois, olhou friamente para Catarina.

Com Débora fora, o progresso desacelerou.

Todos vagavam pelo quarto sem direção, sem encontrar a solução por um longo tempo.

"Sr. Esteves, e o walkie-talkie? Peça algumas dicas ao gerente!"

Sem outra opção, já que não conseguiam resolver sozinhos, voltaram-se para a ajuda externa.

Mas agora, todos se sentiam constrangidos em pedir ajuda a Débora, então recorreram ao método original.

No entanto, quando Álvaro pegou o walkie-talkie, descobriu que estava com defeito.

Mas, lembrando-se do que havia acontecido antes, pedir agora que Débora encontrasse as pistas era um tanto embaraçoso...

A pessoa mais constrangida era, sem dúvida, Catarina.

Sérgio disse: "Não tem problema, no máximo esperamos até amanhã de manhã, se não conseguirmos sair, o dono da loja deverá vir nos procurar."

Essa declaração de Sérgio não só não aliviou a ansiedade do momento, como também fez todos perceberem a urgência de fazer Débora resolver o enigma.

Porque ninguém queria ficar ali até a manhã seguinte.

O lugar estava cheio de poeira, sem um lugar decente para sentar; como eles poderiam passar a noite ali, apertados em um quarto, com mais de vinte pessoas?

Se fosse para jogar um jogo a noite toda, tudo bem.

Mas ficar vagando sem rumo em um quarto a noite inteira, seria extremamente frustrante.

Quando olharam ao redor, o ambiente sombrio e assustador se tornou ainda mais palpável.

A ideia de ficarem presos ali por uma noite fez com que os menos corajosos sentissem um arrepio de medo.