Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 694

“E se fosse uma pessoa boa?" Glória insistiu em perguntar.

“Que ela se esforce mais." Débora respondeu.

“Que ela se, esforce, mais?" Glória abriu a boca, “E se ela normalmente é uma boa pessoa, mas ocasionalmente fez algo ruim?"

“Que tipo de coisa ruim?"

“Por exemplo, ela... maltratou o seu irmão."

“De que maneira?"

Isso realmente depende de uma análise específica, julgando de acordo com a gravidade do ato.

Glória estava sendo muito vaga, então Débora não conseguiu fornecer uma resposta precisa.

“Não, sobre como maltratou, vamos, vamos não entrar em muitos detalhes, só que não foi bom." Glória quase gaguejou.

Como ela poderia explicar isso ao seu querido?!

Como ela poderia deixar o seu inocente querido saber de tal coisa?!

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Por outro lado, o rosto de Vicente estava sombrio o dia todo.

Isso deixou seu irmão mais novo, Samuel, bastante preocupado.

“Irmão, o que aconteceu? Ainda está chateado com a situação da Débora?"

“Samuel, você acha que eu perdi meu charme?"

“O quê?" Samuel olhou para Vicente, confuso.

Seu irmão, membro de um grupo de ídolos masculinos, duvidando de seu próprio charme?

Não era ele sempre confiante em seu próprio charme?

“Você acha que estou velho agora? Feio?" Vicente perguntou.

Em seguida, tirou seu celular, abriu a câmera frontal e começou a olhar-se de um lado para o outro no visor.

Ele achava que ainda estava bem.

Embora não tão jovem quanto antes.

Mas ao menos não tinha rugas no rosto.

“Hum."

Débora obedientemente escolheu as opções que Samuel recomendava.

“Este também é bom, tem um equilíbrio entre doce e ácido."

“Hum."

“Este não, é muito doce, quase enjoativo."

“Hum."

Este, eles evitariam.

Glória passou todo o tempo cabisbaixa, usando toda a sua covardia naquele dia.

De repente, Vicente disse: “Samuel, Débora, vocês não acham que as pessoas deveriam ser responsáveis pelo que fazem? Se alguém faz algo e depois não assume a responsabilidade, isso não é terrível?"

“Sim." Samuel, sem saber exatamente a que Vicente se referia, apenas concordou com a afirmação.

“Hum." Débora também concordou.

“Não é isso, não é isso." Glória apressou-se em dizer, “Ninguém é perfeito, todos cometemos erros, mas se alguém reconhece sinceramente os seus erros, ainda deve haver espaço para perdão, certo?"