Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 125

Capítulo 125

Naquele instante, Mariana Neves ficou completamente perplexa, até mesmo Carlos Neves e Nair Pires mal podiam acreditar, exclamando em unissono, “Desenhado pelo Celio?”

“Essa criação é maravilhosamente bela, não é?” Nair Pires elogiava sem parar, “Melhor que qualquer coisa que nossos próprios designers de jolas tenham feito. Essa forma, essa criatividade… só mesmo quem está apaixonado é capaz de tal feito!”

Carlos Neves, sorridente, não esperava esse lado romântico de Célio: “Célio realmente caprichou, desenhou com um toque especial. Isabella, você já deu algo em troca para of Célio?”

Ao ouvir isso, Isabella se deu conta de que realmente não tinha retribuido nada. Desde que se conheceram, Célio sempre foi o único a fazer sacrifícios, e ela nunca havia retribuido ou agradecido.

“Veja só, seu avó Franco te deu um colar tão significativo, e o Célio desenhou essa pulseira para você. Quando tiver um tempinho, pense em como retribuir a eles…” Carlos. Neves continuava com um sorriso no rosto.

“O senhor está sendo muito generoso”, disse Célio, evitando constranger a moça ao seu lado, e com sinceridade, “Para nós da Família Franco, Isabella já é o melhor presente que Deus poderia nos dar. Eu só quero ela, o resto não importa.”

Isabella, ao ouvir essas palavras, olhou para ele, e ele também a olhava no mesmo instante. O amor e a ternura em seus olhos eram tão intensos que Isabella não conseguiu sustentar o olhar e desviou os olhos instintivamente.

“Célio tem um jeito com as palavras, disse Nair Pires, satisfeita. “Com esse jeitão de

falar, além de alto e bonito, Isabella, você tem que segurar esse rapaz. Dá pra ver que ele vai ser um ótimo marido.”

Isabella… sem palavras.

“Obrigado pelo elogio, tia.”

Mariana Neves já não encontrava palavras para descrever o que sentia naquele

momento!

Ela havia chegado ao último degrau da escada e, se subisse mais, poderia sair daquela escadaria em espiral e não precisaria mais ouvir a conversa deles….

Mas seus pés pareciam pregados ao chão, e ela simplesmente não conseguia se mover!

Célio tinha desenhado uma pulseira para Isabella e dito palavras tão doces de amor!