Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 142

Capítulo 142

“Diretora Isabella, finalmente você chegou…” Raul Fonseca falou tanto que sua boca secou. Ele pegou sua garrafinha de água e deu vários goles antes de dizer: “São todos um bando de incompetentes, comparados ao Diretor Célio são simplesmente…”

Ao mencionar Célio, Isabella o olhou com um aviso nos olhos. Raul Fonseca não ousou continuar, limpou os lábios e disse, “Quero dizer, eles não estão à sua altura!”Isabella entrou em seu escritório, com uma voz relaxada e tranquila. “De repente, acho que o papel de um assistente não é o que mais te favorece.”

Raul Fonseca ouviu e exclamou: “Diretora Isabella, você não vai me promover e dar um aumento, vai? Embora eu tenha acabado de ajudar a afastar muitos pretendentes indesejados, você não precisa ficar tão grata… Eu apenas fiz o que deveria fazer.”

“Que tal trabalhar em uma agência de casamentos como casamenteiro então?” Isabella começou a examinar os papéis em sua mesa, “Você tem talento, não desperdice.”

Casamenteiro?

Várias interrogações surgiram na mente de Raul Fonseca. Ele não queria se tornar um

cupido de maneira alguma!

“Ou talvez um guarda de segurança, zelando pela casa e pelo jardim.”

“Diretora Isabella, eu só estava tentando ajudar!” Raul Fonseca se aproximou com um olhar suplicante, “Você sabe o quanto foi difícil para mim manter todos eles longe? Falei

minha boca ficou seca… eu mereço isso.”

tanto que

Ele não terminou de falar quando ouviram batidas na porta. Ao olhar para trás, era Rafael Costa que chegara!

Os olhos de Raul Fonseca se arregalaram. Esse homem não tinha sido levado pela polícia mais cedo para um interrogatório? Como ele já estava de volta?

Mais rápido do que ele imaginava…

Isabella ergueu o olhar, encontrando-se com o de Rafael Costa no ar. Entre espadas e punhais invisíveis, Raul Fonseca desejou poder desaparecer…

“Q café da delegacia realmente é terrível.” Rafael Costa disse com um sorriso malicioso, puxando a cadeira em frente a Isabella para se sentar, com um ar de quem não é facilmente enganado, “Comparado ao café da empresa, então, é uma lástima…”

Isabella esboçou um sorriso: “O café que os funcionários te trazem, custando 2000 o quilo, com certeza não é ruim.”

Rafael Costa ficou surpreso, como ela sabia que funcionários lhe traziam café e que custava exatamente 2000 o quilo!

“Eu só sei que o bem e o mal recebem seu retorno, o justo viverá longamente, o malévolo terá um fim rápido.”

Rafael Costa, ao ouvir isso, ficou com uma expressão de raiva, seus olhos astutos e penetrantes confrontando Isabella. Entre faíscas invisíveis, Isabella manteve seu sorriso, falando com desdém.

“Rafael, é sempre bom andar com cuidado, afinal, o bem e o mal recebem seu troco, não é que não vão receber, só não chegou a hora. Quando chegar o momento, tudo será acertado.”

Rafael Costa não esperava que essa mulher ousasse amaldiçoá-lo assim, ele riu friamente, “Então vamos esperar para ver, eu vim aqui hoje só para dizer que a vitória ainda não está decidida. Vamos ver o que acontece.”

Vendo sua arrogância ao sair, Raul Fonseca não pôde deixar de se irritar. “Quem ele pensa que é? Se não fosse pela falta de evidências, ele já estaria atrás das grades! Como ousa se gabar na sua frente.”

“Ele não vai ficar se gabando por muito tempo”, disse Isabella, sem dar muita

importância, enquanto baixava o olhar para continuar a revisão dos documentos à sua frente.

“Diretora Isabella, tem uma coisa que eu não entendo… Com um padrinho tão poderoso ao seu lado, por que a senhora não usa a influência do Diretor Célio para lidar com o Rafael?”

Em teoria, Célio tinha uma influência avassaladora e resolver esse tipo de pessoa não seria um problema!