Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 1420

À noite.

Samara sugeriu: "Está tão alegre hoje, que tal sairmos para jantar?"

"Claro, faz muito tempo que não janto com o vovô e a vovó! Sinto falta dos velhos tempos."

Mariana disse isso para que Isabella soubesse que, durante dezoito longos anos, era ela, Mariana, que estava presente na família Neves!

Isabella não estava incluída!

"Sem problemas." - Isabella não parecia perturbada, mantendo uma expressão neutra o tempo todo.

"Que maravilha, eu queria muito que a família toda fosse jantar fora! Samara, você realmente conhece meu coração." - Vanessa disse alegremente, de braços dados com a nora: "Então, a qual restaurante vamos?"

"Claro, o nosso." - Samara sorriu radiante: "Serviço cuidadoso, ingredientes frescos e ao seu gosto."

Vanessa sorriu: "Minha nora sempre sabe como escolher..."

Nesse momento, uma garçonete se aproximou, informando: "Senhor, alguém lá fora pediu para lhe entregar isso".

Todos olharam para a empregada, que estendeu um belo estojo de madeira, do tamanho de um laptop, com entalhes complexos e claramente valioso.

Bertram o abriu e encontrou uma pilha de documentos de propriedade, escrituras, chaves, entre outros itens.

E uma carta.

Bertram, tentando deixar de lado seus pensamentos conflituosos, olhou para Isabella com gentileza: "Você voltou para esta casa há meio ano, e seu avô sempre disse que queria te dar um presente de boas-vindas, mas até agora não havia conseguido entregá-lo. Tudo o que está nesta caixa de madeira é um pequeno gesto dele, você precisa aceitar."

Isabella abriu a caixa e viu dezenas de documentos de propriedades, escrituras e até chaves de carros, em uma quantidade impressionante.

"Amanhã você vem comigo para fazer a transferência de nome, tudo isso será registrado em seu nome, incluindo os lucros mensais que aqueles tolos renunciaram, tudo será seu."

"É muito, não posso aceitar." - Isabella recusou sem hesitar, entregando a caixa de volta: "Sua avó já me deu uma boa parte das ações e das economias."

"Foi isso que sua avó lhe deu, mas este é um gesto de seu avô. Se você não aceitar, é como se você preferisse sua avó e não valorizasse seu avô." - Bertram insistiu, forçando-a a pegar a caixa novamente: "Leve-a para o seu quarto e guarde-a. Mais tarde, sairemos para comer fora. Mais tarde, sairemos para jantar juntos. Se estou aqui hoje, é graças a você..."

Se não fosse por ela, ele ainda estaria à beira da morte...