Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 166

Capítulo 166

“@Caterina Dias, vimos no Twitter que você ficou em segundo lugar em um concurso de piano? É sério isso? Isso é incrível!”

“Eu nem sabia que você tocava piano antes@Caterina Dias.”

“Caterina, desde que você voltou para a família Dias e se transferiu para o colégio de elite

no terceiro ano do ensino médio, faz tempo que não conversamos. Estamos com saudades! @Caterina Dias”

“Será que

você esqueceu da gente?!”

“Que tal a gente organizar um encontro hoje à noite para celebrar o segundo lugar da

Caterina? @todos”

“Topo demais!”

“Concordo!”

“Concordo +1111111!”

O incêndio ocorrido há dezoito anos fez com que Caterina Dias, ainda bebê, fosse adotada por uma faxineira.

Por ser filha de uma faxineira, Caterina sempre enfrentou desprezo e era frequentemente

intimidada.

No entanto, agora aqueles que a desprezaram e intimidaram queriam se aproximar e até organizar festas para ela.

Os sentimentos de Caterina Dias eram contraditórios, mas o que prevalecia era a vontade

de se exibir.

“Caterina, ouvi dizer que seu namorado é filho do homem mais rico da Cidade Outono. Que tal trazê-lo para nos apresentar hoje à noite?”

“Não sei não, acho que pessoas ricas não devem gostar muito de festas simples como

as nossas, né?”

Caterina Dias esperou ansiosamente do outro lado da conversa, sem resposta de Aaron. Justo quando ela começou a se preocupar com o que fazer, o celular vibrou e apareceu uma mensagem:

“Hoje à noite eu vou com você.”

Caterina ficou radiante, enviando várias carinhas de beijos e abraços.

“Sabia que você é o melhor para mim, Aaron!”

Ela ainda enviou um emoji com carinha de chateada.

Aquela Isabella, que não se dava ao respeito e dormia com homens mais velhos, não merecia ser objeto dos sonhos dele!

Se Aaron escolheu Caterina, ele tinha que segurar firme em sua mão e seguir em frente com convicção…

Quanto aos seus pais, ele encontraria uma maneira de lidar com isso.

Afinal, uma garota tão pura e bondosa como Caterina era, de fato, única. Não haveria outra igual neste mundo…

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