Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 1715

"O chefe tinha medo de espantar a presa, então levou só a mim. Mas pode ficar tranquilo, Célio, eu morreria para proteger o chefe."

"Vocês dois têm que se cuidar."

"Sim!" Agenor respondeu, e de repente percebeu que, inconscientemente, também começou a ver Célio como um líder, respondendo com tanta prontidão...

Nesse momento, Isabella saiu trocada e Célio lhe serviu um chá, trazendo até ela.

"Está frio lá fora, beba um pouco de chá para se aquecer."

Isabella olhou para Agenor, que rapidamente sinalizou com os lábios que não havia revelado nada!

Ao ver que ela terminou o chá, Célio disse: "Se precisar de qualquer coisa, é só me chamar."

"Ok." Isabella, não querendo que ele esperasse muito, reiterou: "Se até meia-noite eu não voltar, pode ir dormir."

"Ok." Célio afagou sua cabeça, "Cuide-se."

Isabella acenou para Agenor com o queixo, e ele se levantou prontamente: "Então Célio, estamos indo..."

Notando o olhar preocupado e relutante de Célio, Agenor acrescentou: "Fica tranquilo, eu vou cuidar bem do chefe."

Célio acenou com a cabeça, acompanhando-os até a porta.

No longo corredor, a silhueta fria da menina entrou no campo de visão dele.

Agenor olhava para trás de vez em quando e, ao apertar o botão do elevador, viu Célio ainda na porta, olhando nesta direção.

"Chefe, você não quer dizer mais alguma coisa para o Célio? Parece que ele não quer se despedir de você..."

Isabella olhou e viu Célio acenando, então entrou em casa obedientemente.

"Vamos pegar essa pessoa primeiro."

Descendo pelo elevador, Isabella entrou no carro e, lembrando-se da preocupação constante de Célio, pegou o celular e mandou uma mensagem no WhatsApp.