Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 1717

"Sim, ele entrou há dois minutos, você não viu?"

Agenor mostrou o celular para Isabella, que se levantou e saiu dali, com Agenor apressadamente seguindo seus passos. O segundo andar era um bar, e os andares acima eram todos camarotes privativos.

Depois de deixarem o bar, os ouvidos de Agenor finalmente encontraram alívio do barulho, e ele perguntou a Isabella:

"Chefe, você acha que ele pode ter ido para os camarotes?"

Com tantos camarotes para procurar, um por um, quanto tempo isso levaria... E também era fácil assustar a presa...

"Vamos subir e ver." Isabella decidiu não usar o elevador, optando pelas escadas de emergência.

Assim que abriram a porta da escada de emergência, ouviram barulhos vindos de cima, como se algo tivesse caído. Os dois subiram silenciosamente, apenas para ouvir um grito rouco de "socorro!" vindo de cima.

Naquela hora, Isabella acelerou o passo, com Agenor tentando manter-se próximo, mas logo ela estava bem à frente... Isabella era rápida demais!

Não demorou muito para chegarem ao sexto andar. No corredor do sexto andar, uma pessoa estrangulava Cobra com uma corda, enquanto outras duas seguravam seus braços e pernas para impedi-lo de se debater.

Isabella deu um chute, a corda afrouxou, e Cobra começou a respirar profundamente, seu rosto todo vermelho.

"Quem é você?" O homem que liderava, com um corte de cabelo militar, olhou para Isabella com um olhar ameaçador. Os outros dois, um vestindo preto e o outro cinza, também mostraram intenção assassina em relação a Isabella.

Vendo que mais e mais pessoas estavam chegando, Cobra acabou ficando de pé na beira do terraço, pronto para pular.

"Não pule, eu não sou como eles..." Agenor tentou alcançá-lo, mas estava cercado por muitas pessoas e não conseguiu se libertar a tempo de ver Cobra pular.

"Hey—" Após derrubar várias pessoas, Agenor correu para ver, apenas para descobrir que abaixo estava a varanda de um dos camarotes do sexto andar, para onde Cobra havia pulado antes de saltar para a varanda de outro camarote no quinto andar.

Agenor não teve escolha a não ser pular e seguir o caminho de Cobra. Os outros, não querendo ser deixados para trás, também pularam para a varanda.

Assim que Cobra pulou para a varanda do quarto andar, a dor em seu pé ferido tornou-se insuportável, pois ele havia sido esfaqueado duas vezes, deixando seu jeans encharcado de sangue, que escorria pelo chão.