Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 1730

Naquele momento, todos finalmente reagiram, erguendo suas armas e mirando em Joelton e Esdras, buscando vingar Andorinha.

Como o prédio estava inacabado, sem portas ou janelas, os dezenas de homens de Joelton, emboscados do lado de fora, surgiram de repente, disparando rapidamente contra as pessoas lá dentro. Um por um, os vilões caíam, enquanto a fumaça da pólvora se espalhava, e Joelton permanecia parado, exalando uma aura de frieza e tristeza.

Sua irmã...

Sua própria irmã...

Aquela garota tão especial e divertida...

Havia sido morta por esses monstros!!

"Sr. Joelton, ainda há barulhos vindos de cima, provavelmente são comparsas deles. Vou levar alguns homens para lidar com isso. O senhor pode nos esperar no carro. Já preparamos os explosivos, só precisamos sair com o carro para detoná-los."

"Ninguém deve ser poupado," disse Joelton, seus olhos brilhavam com uma luz sanguinária. "Como minha irmã morreu, quero que eles paguem cem, mil vezes mais."

"Sim!" Era a primeira vez que Esdras via o Sr. Joelton assim.

Normalmente tão arrogante e audacioso, não dando importância a ninguém, agora estava envolto em uma atmosfera de dor e raiva...

"Vou procurá-la."

Mesmo morta, desfigurada, com membros amputados, ele recolheria cada parte dela, para levá-la de volta para casa.

No décimo oitavo andar.

Alguns dos homens de Camila trocaram olhares, tentando aproveitar a confusão para atirar em Isabella...

Mas quem era Isabella? Ela percebeu imediatamente, chutando uma cadeira em sua direção com a maior velocidade.

As balas atingiram apenas a cadeira, que se desintegrou no ar.

Camila limpou o sangue do canto da boca e, com a arma apontada para Agenor, perguntou, "Como vocês conseguiram se soltar?"

O método de amarração com cordas era uma invenção exclusiva da Organização Fantasma, impossível de ser desfeito sem uma ferramenta...

Agenor deu um sorriso malandro, levantando a barra da camisa, "Não faz mal contar, escondemos uma lâmina costurada aqui. Só precisa puxar o fio da barra para pegar a lâmina..."

Não só ele, o chefe também escondeu várias lâminas nas bordas da roupa.

Não importava se as mãos estavam amarradas à frente ou atrás, sempre podiam pegar uma lâmina e, pouco a pouco, cortar a corda.

Esse método foi inventado pelo chefe há muitos anos. A costura na borda da roupa era diferente da usual e, sem olhar de perto, era impossível notar qualquer diferença.

Além do mais, com as roupas de inverno sendo mais grossas, esconder uma pequena lâmina na borda não era difícil.

Não apenas a lâmina, o botão do punho era uma pílula feita pelo chefe, escondida enrolando-se um pouco para dentro. Quem não soubesse, poderia pensar que era apenas porque a manga estava comprida, mas só ele sabia o que aquilo poderia fazer, uma salvação em momentos críticos.