Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 1752

Samara viu aquela cena e, furiosa, atirou a xícara de chá que tinha ao seu lado direto no rosto de Mariana.

A sua xícara estava em uma pequena mesa de centro oval ao lado do braço do sofá, diferente da grande mesa de centro que Carlos tinha virado momentos antes.

A xícara atingiu o rosto de Mariana com força, o chá morno machucou a ferida em seu queixo, espirrando por seu rosto e corpo, deixando-a em uma situação extremamente embaraçosa.

Naquele momento, ela estava aterrorizada, como se sua alma tivesse deixado seu corpo.

Samara se levantou e caminhou em sua direção, desferindo-lhe vários tapas no rosto, "a família Neves te deu moral? Como você ousa maltratar a Bella assim??"

Mariana, aterrorizada, balbuciou, "tia..."

Samara lhe deu um chute forte, como se sentisse que aquela garota indigna nem merecia chamá-la de "tia".

Mariana caiu para trás sobre cacos de vidro, e mesmo com as roupas grossas de inverno, suas mãos foram cortadas pelos vidros, tremendo de dor.

O vídeo continuava a ser exibido.

Todos descobriram que havia mais por trás do incêndio do passado.

Não foi Camila que agiu com má intenção, ela apenas aproveitou a circunstância, vendo sua filha biológica sendo levada para a família Neves, tentou de tudo para trabalhar na casa deles...

Quanto ao verdadeiro autor do incêndio, era outra pessoa!!

Camila sabia quem era, mas se recusava a dizer, mencionando que essa pessoa tinha um poder imenso...

Quem seria??

Quem desejava tanto mal à querida filha deles??

Todos prontamente obedeceram.

"Espere." Damião se levantou e disse, "Se ele é da Organização Fantasma, nossos seguranças comuns não vão conseguir capturá-lo, deixa que eu vou."

Samara olhou para ele, avisando, "Cuidado."

Damião assentiu, passando por Mariana sem sequer olhá-la.

Como se ela fosse uma estranha, invisível.

Mariana, petrificada de medo, sentia-se à beira do abismo.

Nair, com lágrimas nos olhos e fumegante de raiva, se aproximou dela, "Então seus verdadeiros pais ainda estão vivos..."