Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 1770

"Eu pedi para o Vicente vir me buscar porque tinha uns assuntos para resolver no escritório. Logo mais alguém vai levar o avião de volta." Célio segurou a mão dela e a colocou dentro do bolso do seu casaco, temendo que ela sentisse frio.

"Está bem." Isabella o acompanhou até a porta de casa, e o carro do Vicente chegou bem na hora.

"Sra. Isabella." Vicente, ao sair do carro, cumprimentou-a imediatamente e, em seguida, abriu a porta para Célio entrar.

"Tenha cuidado com o machucado no seu braço, não vá bater em algum lugar." Célio, ainda preocupado, aconselhou. "Lembre-se de trocar o curativo e não durma em cima dele."

"Eu sei."

"Te ligo assim que terminar tudo."

Célio inclinou-se para beijá-la nos lábios e acariciou sua cabeça antes de entrar no carro e partir.

Isabella ficou observando o carro se afastar quando seu celular começou a vibrar. Era uma ligação de um de seus subordinados.

"Chefe, o Grupo Luna que o vovô Leno deixou para você, quando vamos fazer aquela reunião de final de ano? Todo mundo está perguntando..."

Estava se aproximando o Carnaval, e, embora soubesse que a chefe estava ocupada até a cabeça, ainda era necessário relatar os assuntos pendentes.

"Vou verificar quando terei um tempo livre e te aviso."

Isabella ainda tinha que cuidar pessoalmente das roupas da princesa, com alguns modelos que ela esperava usar nos próximos dias, mas alguns materiais ainda não haviam sido encontrados.

Ela também tinha outras questões para resolver...

"Tudo bem, então."

Após desligar o telefone, Isabella estava prestes a entrar em casa quando ouviu alguém chamando seu nome.

"Isabella??"

Talvez não esperasse encontrar sua irmã na porta de casa, Joelton falou com um tom de surpresa e alegria, saindo do carro imediatamente para se aproximar dela, sem se importar se o movimento poderia ter afetado seu ferimento...

"Não precisa, podemos falar aqui mesmo." A voz de Isabella permaneceu fria. "Você quer reaver a ilha? Ou quer aumentar o preço?"

"Não, não... Nada disso, a ilha é sua. Vou transferir os cinquenta milhões de volta para a sua conta e depois te dou mais cinquenta milhões para você comprar doces..."

Que sorte era essa?

O que esse homem estava tramando??

Isabella o olhou com desconfiança e cautela, perguntando friamente, "Então, o que você quer?"

"Na verdade, sou seu irmão perdido há muitos anos... Sei que deve estar surpresa ao ouvir isso..."

Ah, veio até a porta de sua casa se passar por seu irmão?

Isabella sorriu ironicamente, incrédula, "E então?"