Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 2000

Isabella viu os familiares chorando desolados e prometeu: "Vamos investigar isso a fundo, podem ficar tranquilos. A responsabilidade que nos cabe, não vamos fugir dela. Mas é evidente que alguém está tentando manchar a reputação da família Neves. O verdadeiro culpado, nós vamos encontrá-lo e fazer com que ele seja julgado."

Naquele momento, um médico conhecido apressou-se em sua direção e disse: "Dona Isabella, você chegou na hora certa. Um dos pacientes do acidente está em estado crítico, quase não resistindo. Você poderia vê-lo?"

Ao ouvir isso, os familiares prontamente questionaram o médico: "É a minha filha?"

"Doutor, é o meu filho? Eu sou o pai do paciente do leito 18..."

"Meu marido foi trazido para cá esta manhã para ser operado... É ele?"

"É o paciente do leito 19. Peço que mantenham a calma." O médico, então, olhou novamente para Isabella: "Dona Isabella, poderia nos ajudar a verificar?"

Isabella assentiu e o seguiu para fora.

Por outro lado.

Um carro de valor inestimável parou na entrada do Grupo Franco, e um motorista abriu a porta para Monroe, entregando-lhe uma marmita com todo o respeito.

Segurando a marmita, Monroe observou o prédio imponente à sua frente, fazia tempo que não vinha aqui.

Ao entrar, os recepcionistas se levantaram imediatamente, cumprimentando-a com respeito.

"Dona Monroe, quanto tempo."

"Vim ver o Célio. Não precisam avisá-lo, quero surpreendê-lo." Ela continuou andando com a marmita, como se fosse a futura senhora do conglomerado.

"Dona Monroe..." Uma das recepcionistas, Suely, apressou-se em se aproximar para impedi-la, com um olhar de desculpas: "Desculpe, mas você poderia esperar aqui um momento? O chefe está em reunião e ainda tem um encontro importante com um cliente. Permita-me ligar para o Vicente..."

"Dona Monroe, me escute..."

No segundo seguinte, Monroe empurrou-a com força, fazendo com que ela caísse fora do elevador, e então apertou o botão para fechar a porta.

Suely caiu no chão, batendo nas lixeiras atrás dela, sentindo uma dor terrível na cintura.

"O que aconteceu aqui?"

Nesse momento, uma mão foi estendida em sua direção, enquanto olhava na direção do elevador, cuja porta já estava fechada.

Ao ver a garota que lhe oferecia ajuda, Suely disse com um tom de tristeza: "Senhorita Orlanda, você chegou?"

"Vi alguém te empurrando. Você está bem?" Orlanda Franco a ajudou a se levantar. "Que pessoa sem educação..."