Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 2058

"Nosso chefe quer te ver," disse outro homem, saindo do carro com uma máscara cobrindo seu rosto, em um tom gelado, seus olhos emitindo uma luz fria. "Antes de entrar no carro, entrega seu celular."

Isabella tirou o celular do bolso e jogou para ele, que, após pegá-lo, sinalizou para ela entrar no carro.

Dentro do veículo, Isabella se sentou no banco traseiro com uma presença dominante, como se fosse ela a dona do carro.

Ela esboçou um sorriso frio, curiosa para descobrir quem era a pessoa por trás disso e que tipo de jogo estava tentando jogar.

"Chefe, ela entrou no carro," disse o homem no assento do passageiro ao telefone com o chefe. "Sim, entendi. Vou ficar de olho."

Quarenta minutos depois.

O carro chegou a uma construção abandonada na fronteira de outra cidade, parecendo ser uma mansão inacabada de três andares e meio, composta apenas por concreto e aço.

Vários carros estavam estacionados na entrada, e dezenas de pessoas armadas apontavam suas armas para Isabella, temendo que ela tentasse algum truque.

Isabella entrou, e a porta se fechou automaticamente atrás dela.

Geovana e Poliana estavam amarradas com cordas, encolhidas no chão, enquanto a culpada por tudo, Caterina, exibia um sorriso triunfante ao ver Isabella se aproximar.

"Não esperava por mim, né?" Enquanto falava, Caterina passou a faca no braço de Geovana com força.

Geovana mordeu o lábio com força, se recusando a fazer qualquer som.

"Isabella, odeio essa sua postura de quem se acha," Caterina apontou a faca para Isabella, dizendo, "Achando que pode resolver qualquer coisa, você se acha tão poderosa assim? Deixe-me dizer, tenho um presente para você que vai te surpreender."

Ela riu de maneira demente, olhando para cima.

Seguindo o olhar de Caterina, Isabella viu que Dona Maria, por alguma razão, estava pendurada lá em cima, amarrada de tal forma que formava uma bola, de cabeça para baixo. Embora estivesse amarrada, a forma como seu corpo estava flácido indicava que ela estava inconsciente, como se pudesse cair a qualquer momento. Suas roupas estavam manchadas de sangue, e ela parecia estar gravemente ferida.

"Quem mandou ela ter azar? Aproveitei que estava de folga e a capturei para fazer número, surpresa, né?" Caterina estava claramente orgulhosa de seu ato.

"O que você quer fazer?"