Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 2088

Nesse momento, Jesimiel empurrou a porta do quarto do hospital e entrou, a expressão de sorriso em seu rosto congelou instantaneamente. Ele avançou rapidamente e empurrou Ramiro para longe.

"Mariana, você está bem, Mariana??"

Mariana Zamith sentiu a mão soltar seu pescoço e ouviu a voz de Jesimiel como se viesse de um lugar distante. Sua visão estava completamente escura, incapaz de ver qualquer figura, e seu corpo estava mole demais para reagir.

No entanto, ela sentiu Jesimiel a sacudindo, e, instintivamente, começou a tossir, até que sua visão se focou novamente e ela viu a expressão preocupada de Jesimiel. Em seguida, ela tossiu violentamente, respirando pesadamente, como se tivesse sido puxada de volta da beira da morte.

"Água..." A voz de Mariana Zamith estava rouca e fraca, "Eu quero água..."

Jesimiel, em pânico, correu para pegar um copo de água para ela.

Mariana Zamith mal tinha forças para segurar o copo, então Jesimiel teve que ajudá-la a beber. Demorou um pouco até que ela parecesse recuperar-se um pouco, então abraçou Jesimiel e chorou.

Jesimiel olhou para Ramiro com ressentimento, confortando a pessoa em seus braços com carinho.

"Jesimiel—" Ramiro, vendo-o assim, desejava poder acordá-lo, "É ela a culpada pelo acidente de carro que sua irmã sofreu, e ainda assim você a protege??"

Jesimiel estava no seu limite, levantou-se e caminhou em direção a Ramiro, desferindo um soco com toda a força.

"Caramba, você está falando sério?" Ramiro ficou furioso, não esperava que seu antigo amigo fosse brigar por uma mulher desse tipo. Se não tivesse desviado a tempo, o soco poderia ter causado um dano sério.

"Você quase a matou por asfixia—" Jesimiel gritou enfurecido, tremendo de raiva.

"Estamos num hospital, por favor, não façam escândalo e perturbem o descanso dos pacientes." O médico ao lado só pôde tentar apaziguar a situação.

"Eu vou jogar as provas na sua cara, para você se arrepender—" Ramiro estava furioso, "Espero que você se lembre do que fez hoje!!"

Ele saiu andando, cheio de raiva, e Jesimiel também estava furioso.

Os empregados e seguranças, não querendo se intrometer mais do que o necessário, voltaram discretamente aos seus postos.

Uma enfermeira perguntou a Jesimiel se ele precisava de curativos, mas ele não respondeu, com uma expressão muito sombria no rosto.