Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 756

"Estou bem, Sra. Isabella, vá embora rápido." - Moisés sabia que esses caras ainda estavam procurando informações sobre o paradeiro da Sra. Isabella e poderiam querer fazer algo ruim com ela.

Kleber assobiou, ergueu uma sobrancelha e olhou para Isabella com um ar insolente: "E aí, sozinha?"

"E aí, seu nada." - Isabella revidou com um chute que o mandou voando.

As pessoas ao redor ficaram chocadas, não esperavam que a garota fosse tão valente, e menos ainda que pudesse lançar um rapaz de quase um metro e oitenta pelo ar...

Kleber caiu pesadamente no chão, levando uma mão ao estômago instintivamente, caramba, que tipo de pimenta ardida era essa menina...

Maisa Neves ficou surpresa. Não esperava que sua prima fosse defender um garçom assim.

Eles dois, será que tinham algum tipo de relação imprópria?

"O que aconteceu aqui?" - Isabella virou-se e perguntou ao garçom Moisés, atrás dela.

Moisés, aguentando a dor, disse: "Um deles estava tentando descobrir onde você estava, eu não contei, então começaram a xingar e partiram para a violência..."

Isabella olhou friamente para Kleber caído no chão: "Eu não te conheço."

Por que ele estaria procurando saber onde ela estava sem motivo?

Maisa Neves estava nervosa, temendo que Kleber a entregasse, e se Isabella descobrisse que não era ele quem estava procurando...

Kleber estava com tanta dor que mal conseguia falar, e alguns colegas correram para ajudá-lo.

"Quem você pensa que é? Até o senhor Trindade você ousa chutar, parece que não quer mais o seu pé!"

"Sabe quem é o senhor Trindade? Vou te falar, mas tenho medo que você morra de susto!"

"Kleber, você está bem? Espera aí, irmão, vou me vingar por você."

Eles não sabiam quem era Isabella, pensaram que ela seria fácil de intimidar e queriam defender Kleber.

Vendo a garota falar com tanta convicção, alguns estudantes não resistiram e começaram a verificar na internet, e realmente era verdade!

"Kleber, ela está certa..." - Alguém sussurrou para Kleber: "É verdade mesmo."

Não esperavam encontrar alguém que conhecesse a lei.

Hoje era mesmo um dia de azar.

Kleber não se importava em pagar um pouco de dinheiro, mas temia ser detido. Se isso se espalhasse, sua reputação seria arruinada e poderia afetar as pessoas importantes em sua família.

Caso alguém investigasse os pais dele...

Ele, filho de um político, teoricamente não teria permissão para frequentar esses ambientes...

"Eu, eu pago, está bom assim?" - Kleber tirou o celular do bolso da calça, aparentemente querendo acalmar a situação, "Vou transferir, cem mil está bom?"