Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 758

"Tamara Couto, deixa pra lá, homem de coragem não sofre prejuízo imediato."

"Isso só vai dar problema, não vai trazer benefícios para sua família."

"Olha, eu vou compensar esse dinheiro, você peça desculpas a ele."

"Por favor, Tamara Couto."

......

Alguns colegas sussurravam pedidos a Tamara, que olhou para Isabella com desdém: "Veio do interior mesmo, não consegue perder essa mania de olho grande quando vê dinheiro, né? Dinheiro eu tenho de sobra! Um milhão, e nem precisa de troco!"

Ela escreveu um cheque de um milhão, arrancou-o e jogou diretamente na frente de Moises.

O cheque planou até cair no chão.

Tamara ostentava uma arrogância, como se fosse da realeza.

"Pega isso." - Isabella a encarou friamente: "Minha paciência está acabando, ou você pede desculpas de verdade ou eu chamo a polícia, escolha."

"Tamara Couto, eu te imploro... apenas peça desculpas a ele."

"Por favor, Tamara Couto..."

"Eu deveria pedir desculpas a um garçom? O que vocês estão pensando?" - Tamara cruzou os braços, claramente indisposta a se retratar.

Ela poderia pagar, mas pedir desculpas a alguém que considerava inferior estava fora de cogitação.

"O trabalho é só uma maneira de alguém ganhar a vida. Se você fosse jogada na sociedade, nem para se sustentar serviria, e ainda tem a cara de pau de desprezar os outros?"

"Você..."

"Pelo menos ele ganha o dinheiro com o próprio esforço, não como vocês que esbanjam a grana dos pais e ainda se acham melhores."

Tamara lançou um olhar furioso para Isabella: "Não importa o quanto você fale, isso não muda o fato de que eles são inferiores."

Ele definitivamente não queria outra surra de Isabella...

"Isabella, você vai me pagar!" - Tamara ameaçou antes de sair.

Depois que sete ou oito colegas foram embora, as pessoas do clube aplaudiram, e Isabella se virou para ver o ferimento na cabeça de Moises: "Gerente, dê um dia de folga para ele ir ao hospital, tá bom?"

"Pode deixar, alguém vai levar ele... Senhora Isabella, obrigado por nos ajudar novamente..."

Na última vez, Isabella tinha defendido eles assim também.

Isabella assentiu levemente: "Tenho mais o que fazer, vou nessa."

O gerente do clube correu para acompanhar e apertou o botão do elevador para ela: "Senhora Isabella, eu te acompanho... Se não fosse por você hoje, a gente nem saberia o que fazer..."

As pessoas ao redor foram embora, dispersando-se. Ninguém percebeu um casal no canto, olhando para Isabella com admiração...

"Amor, a gente não se enganou, essa menina é realmente incrível..." - O homem de meia-idade não esperava que a garota fosse tão íntegra, valente e bondosa, lidando com as situações de maneira decidida e eficaz, ela era simplesmente impressionante.