Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 79

Capítulo 79

O Senhor Mauro esperou tanto, olhando para cada lado, mas Isabella não apareceu, e sua barriga já roncava de fome.

“Senhor…” Ricardo entrou mais uma vez.

Pablo Franco se animou de repente, perguntando esperançoso, “Será que é a Isabella que chegou?”

Cadê ela?

Por que não a vejo?

Olhando para fora, avistou as costas de alguns seguranças.

Eles formavam um muro humano, e pelas frestas entre seus ombros, dava havia muita gente do lado de fora.

hara ver que

O animo de Pablo Franco murchou de repente, como um balão que perde o ar.

“São representantes de algumas empresas pequenas que nunca ouvi falar. Parece que descobriram que você está aqui cuidando da saúde e vieram visitá-lo…”

“Já disse que não quero ver ninguém!” Pablo Franco estava impaciente com aquelas pessoas, “Célio disse quando ele chega?”

Já era meia-noite e meia e nem sinal dele!

“O senhor foi almoçar com a senhora, e disseram que virão depois.”

Ricardo, ao ver que o Senhor não havia tocado nos pratos deliciosos à sua frente, não pôde deixar de aconselhar, “Senhor, por que não come um pouco? O senhor e a senhora talvez demorem a chegar…”

Esse casal sempre tão grudado, nunca se sabe quanto tempo vão levar nesses carinhos.

“Hmph! Esse moleque! Nem para me chamar para comer juntos!” Pablo Franco se sentiu deixado de lado, murmurando, “Me deixam aqui esperando sozinho…”

Lá fora.

Yolanda, em seus sapatos de salto de dez centímetros, já sentia os pés doerem.

Ela estava cansada e com fome, olhando para os seguranças impassiveis e sorriu de forma bajuladora, “Moços, estamos aqui esperando há uma hora já! É hora do almoço, e a comida preparado para o senhor vai esfriar, deixem a gente entrar para vê-lo, por favor?”

“Sra. Yolanda, não me chame de forma tão intima, nem temos certeza dessa relação familiar ainda!”

“Rebeca, esse noivado foi arranjado pelos nossos senhores, você está pensando em voltar atrás?”

“Se o Senhor da minha familia soubesse que sua preciosa filha foi criada por uma faxineira, ele provavelmente sairia do caixão para impedir este casamento.”

“Como você pode falar assim, na frente da criança…”

Elas

continuaram discutindo e enfiando coisas nas mãos dos seguranças, nenhuma

dando trégua à outra.

Os seguranças permaneceram indiferentes, e tudo o que foi colocado em suas mãos – envelopes e cartões – acabou caindo no chão.

Wilson Dias mais uma vez se aproximou e, com determinação, enfiou os envelopes nos bolsos dos seguranças, “Não sejam timidos, rapazes, isso é só uma pequena demonstração de nossa gratidão…

Um dos seguranças, ao ver o que Wilson Dias carregava na outra mão, notou presentes como ninhos de andorinha, ginseng, e cogumelos trufados….