Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 973

Isabella continuou a aplicar as agulhas e também pediu a seus assistentes que trouxessem as pílulas que ela havia desenvolvido recentemente no laboratório.

Ao engolir uma delas, Otília Sampaio pareceu recuperar um pouco das forças, levantando suas pálpebras cansadas e dizendo com fraqueza: "Obrigada, Isabella."

Ela estava melhor agora.

Pelo menos não estava doendo tanto quanto antes...

"Não precisa agradecer, agora é hora de descansar" - disse Isabella enquanto recolhia as agulhas: "Esse remédio vai te manter bem por 12 horas."

Isso significava que, nas próximas 12 horas, o veneno em seu corpo não iria agir...

Ela poderia descansar um pouco.

"Isabella, se o veneno no corpo dela voltar a atacar sem aviso, o que faremos?" - perguntou Dennis, buscando conselho: "Existe alguma maneira de aliviar a dor rapidamente?"

"Essas duas pílulas, só use em último caso" - recomendou Isabella, entregando-lhe um pequeno frasco: "São muito fortes e tenho medo que ela não aguente."

Dennis anotou mentalmente e segurou firmemente o frasco em sua mão.

"O avião está nos esperando lá fora. Assim que voltarmos, vou tirar um pouco de sangue para exames."

Isabella ainda não tinha certeza do que estava causando o envenenamento, então o que podia fazer era apenas aliviar a dor por enquanto; depois, buscaria uma cura adequada.

Ela olhou para Otília Sampaio, sentada no sofá, e disse com voz suave: "No passado, ela usou venenos para combater outros venenos, o que tornou as toxinas em seu corpo ainda mais complexas e difíceis de eliminar."

Otília Sampaio ergueu o olhar surpresa para Isabella, sem esperar que a jovem soubesse de seu método de tratamento...

"O pó de remédio que você colocou no frasco de Vitamina C, ainda tem um pouco. Vou fazer uma análise" - explicou Isabella para Otília Sampaio: "Naquela vez, eu entrei em seu quarto sem a sua permissão, desculpe."

"Eu sei, você estava tentando ajudar Dennis a encontrar pistas... Se não fosse por você, eu já estaria morta, então quem deve agradecer sou eu" - Otília Sampaio disse com um fraco sorriso: "Muito obrigada, Isabella, eu devo a você duas vidas."

Uma vida foi quando os pacientes a atacaram e Isabella arriscou a sua para salvá-la.