Batidas Descontroladas: Cirurgião Cardíaco Encara o Amor Imponderável romance Capítulo 117

Cláudia Cardoso escolheu um filme de animação de Hayao Miyazaki para assistir.

Ela então encontrou uma posição confortável no sofá e se acomodou sem se mexer.

O sofá era incrivelmente aconchegante, e ela logo começou a sentir sono.

Apenas algumas lâmpadas estavam acesas na sala, com exceção de uma luminária de chão, cuja luz brilhava diretamente sobre Rafael Santos, criando a atmosfera perfeita para Cláudia Cardoso assistir ao filme.

As cortinas estavam abertas, e a cena dentro da sala se misturava com a escuridão da noite através da grande janela de vidro.

Cláudia Cardoso colocou o volume baixo, apreciando a bela paleta de cores do filme e a trilha sonora envolvente, somada ao som da digitação de Rafael Santos.

Tudo parecia um sonho.

Ela lentamente fechou os olhos e adormeceu.

Rafael Santos terminou seu trabalho depois das duas da manhã, quando o filme já havia acabado.

Ele fechou o laptop, olhou para Cláudia Cardoso, que estava toda encolhida no sofá, dormindo profundamente, com uma postura adorável.

Seus pés estavam sobrepostos, com os dedos arredondados e delicados.

Rafael Santos tomou um gole d'água e, em seguida, pegou dois documentos em francês que estavam ao seu lado.

Então ela se levantou, pegou um cobertor e o colocou sobre ela.

Cláudia Cardoso pareceu sentir algo, abriu os olhos momentaneamente, mas sua visão estava embaçada, incapaz de reconhecer qualquer coisa.

Rafael Santos percebeu que ela ainda estava sonhando.

Ela logo se deitou novamente e fechou os olhos.

A atração inconsciente era irresistível.

Rafael Santos pressionou os lábios e, depois de um momento, puxou o cobertor para trás e se deitou ao lado dela.

O sofá era espaçoso o suficiente para acomodar os dois, se eles se apertassem um pouco.

Ele envolveu-a com os braços e segurou sua mão.

Cláudia Cardoso se mexeu, acordando, e olhou para ele confusa.

Rafael Santos beijou seus olhos e disse: "Vá dormir, querida".

...

Na manhã seguinte.

Quando Cláudia Cardoso acordou, Rafael Santos já havia voltado com o café da manhã.

Chegando ao InterContinental.

Encontrou Sandro Souza que havia retornado de uma viagem de negócios bem na entrada do elevador. Como os outros funcionários, ela o cumprimentou com um "Presidente Sandro" - e ficou ao lado deles esperando o elevador.

Sandro Souza a olhou, Cláudia Cardoso ainda estava com a mesma roupa da noite anterior, um pouco diferente do habitual, como se tivesse se arrumado com cuidado.

Quando o elevador chegou ao primeiro andar e estava prestes a se abrir, Sandro Souza falou no momento certo: "Professora Cláudia, venha comigo".

Com um som de "ding" - as portas se abriram e os outros funcionários entraram.

Cláudia Cardoso, ao ser chamada pelo nome, teve de ficar parada.

Os outros lançaram olhares discretos ou óbvios em sua direção.

Sandro Souza estava usando o elevador exclusivamente para os diretores.

Por coincidência, o elevador dos funcionários estava cheio.

As portas do elevador se fecharam, isolando-os de todos os olhares curiosos.

Cláudia Cardoso seguiu Sandro Souza e entrou no elevador com ele.

A assistente não o acompanhou, ficando apenas os dois dentro do elevador.