Cláudia Cardoso nunca tinha pensado em ter um namorado.
Ela estava muito ocupada tentando ganhar dinheiro e não tinha tempo livre para gastar com homens.
Cláudia Cardoso queria dizer algo em sua defesa, mas a tosse atacou ela novamente e ela não conseguiu contê-la.
Ela cobriu a boca apressadamente e começou a tossir violentamente.
Tossiu tanto que sentia como se seus pulmões quisessem sair pra fora.
Rafael Santos não incomodou ela mais, pegou um copo d'água da mesa de centro e entregou a ela.
Mas Cláudia Cardoso estava tossindo tanto que não conseguia beber.
Depois de um tempo, a tosse finalmente diminuiu, e seu rosto ficou vermelho como um tomate, com lágrimas nos olhos.
Ele passou o copo para ela.
Cláudia Cardoso, sem pensar muito, pegou e bebeu um gole. A temperatura da água estava perfeita, nem fria nem muito quente.
Ela sentou no colo dele, e as mãos dele naturalmente a envolveram pela cintura, enquanto a outra mão apoiava-se em uma almofada, ele inclinou a cabeça para vê-la beber.
Ela bebeu toda a água do copo de uma vez.
Isso fez ela sentir um pouco melhor.
Com toda essa agitação, Cláudia Cardoso esqueceu o que ele havia dito anteriormente, ela virou e perguntou: "O que você estava dizendo?"
Rafael Santos estreitou os olhos, mas não respondeu.
Cláudia Cardoso esperou um pouco e não perguntou mais, "Vou para casa, saí com tanta pressa que não tomei meu remédio."
A mão dele não a soltou, "Eu tenho aqui."
"Eu…"
"Não precisa usar sua mãe como desculpa. Se você fosse menor de idade, eu mesmo te levaria para casa, mas você não é. Além do mais, você pode ouvir os conselhos da sua mãe?"
Cláudia Cardoso ficou com a cor do rosto alterada e virou para olhar ele.
Seus olhos claros e brilhantes, limpos e sem impurezas, como pérolas.
O reflexo dele estava nos olhos escuros dela.
Naquele momento, Rafael Santos não podia discernir seus pensamentos.
Ela era muito tranquila, e seus olhos tranquilos tornaram-se um poço sem ondas, onde nada poderia perturbar a superfície. Isso não era comum para a sua idade.
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