Batidas Descontroladas: Cirurgião Cardíaco Encara o Amor Imponderável romance Capítulo 138

Cláudia Cardoso tomou um gole de água de coco e, apressadamente, virou de volta para o quiosque para conversar com o vendedor.

O vendedor era um jovem, provavelmente o filho do dono da fazenda.

Ele usava um colar de ouro no pescoço.

Tinha uma aparência simples e honesta.

Quando Cláudia Cardoso puxou conversa, ele respondeu com um sorriso, falando sobre as especialidades da fazenda.

Foi uma conversa bem formal, com um toque de humor.

Cláudia Cardoso riu com ele, mas não conseguia tirar a atenção de Rafael totalmente.

Rafael Santos não se aproximou, apenas ficou na fora do quiosque, acendendo um cigarro, sem interromper a conversa dela.

O vento soprava, fazendo Cláudia Cardoso sentir um pouco de frio.

Ela encolheu o pescoço.

Segurando a água de coco sem beber mais, o jovem ofereceu ela alguns petiscos.

Meia hora depois, o táxi de Cláudia Cardoso chegou.

Ela se despediu do jovem e se preparou para entrar no carro, enquanto Rafael Santos seguiu ela.

Cláudia Cardoso olhou para trás, ele tinha um olhar frio e penetrante, como se fosse devorar ela.

"Eu bebi, não posso dirigir."

"Você pode chamar outro táxi."

"É no caminho, podemos dividir a conta."

"Não quero", Cláudia Cardoso recusou.

Eles discutiram por um tempo, até o motorista, impaciente, buzinou duas vezes.

O jovem que estava observando Cláudia Cardoso se aproximou, perguntando: "Algum problema, bela senhora?"

Rafael Santos falou primeiro: "Assunto de família, você quer se meter?"

Cláudia Cardoso o empurrou, dizendo: "Eu não conheço ele."

O jovem acreditou nela e imediatamente segurou Rafael Santos, dizendo: "Com sua aparência bonita, por que se rebaixar a assediar uma mulher? Se ela não quer, você não pode forçar ela."

Rafael Santos franziu a testa.

O jovem segurou o pulso dele, e Cláudia Cardoso, vendo a situação, interveio rapidamente: "Não seja violento, ele é médico, cuidado com as mãos dele."

O motorista havia ligado o aquecedor, e o interior do carro estava um pouco abafado, fazendo Cláudia Cardoso sentir calor.

O ar frio que entrava era mais confortável, ajudando ela a clarear os pensamentos.

Rafael Santos virou para ela, já ela não deu ele muita atenção, apoiava o queixo com a mão, sem muita vontade de conversar com ele.

"Por que você não disse para o seu chefe que um colega estava te assediando?"

A voz dele era fria, mas claramente tinha um traço de irritação.

Cláudia Cardoso mexia no canudo, visivelmente irritada, "Como eu lido com meus assuntos é problema meu, não é da sua conta."

Rafael Santos questiona, "Então, foi por vontade própria?"

Cláudia Cardoso virou a cabeça de repente, encontrando seus olhos brilhantes.

Antes que ela pudesse dizer algo, Rafael Santos continuou: "Se você aceitar permitir, vai haver uma próxima vez. Ele vai pensar que você está disposta."

"Se eu não te chamasse, você pretendia ficar escondida aí com ele? Esperando eu ir embora?" O tom dele era um pouco áspero.

Cláudia Cardoso percebeu que ele estava repreendendo ela.

Impacientemente, ela disse: "Eu não queria incomodar vocês."