"Oh, isso é apenas um azar atrás do outro. Está muito ruim? Quer que eu vá ao hospital para lhe fazer companhia?"
A Sra. Cláudia Cardoso era generosa com seu salário, então ela pensou por um momento: "Seria bom ter mais alguém para me ajudar. Sozinha, eu realmente sinto que estou correndo sem parar."
A empregada, vendo que Claudia estava pálida e andando um pouco grogue, logo veio ajudá-la, tocando sua mão que estava fria como gelo: "Você comeu alguma coisa? Posso preparar alguma coisa agora?"
Cláudia Cardoso balançou a cabeça: "Não precisa. Não tem mais nada aqui, você pode ir. Amanhã de manhã você passa no hospital, está bem?”
"Mas eu preferiria ficar e cuidar de você..."
"Isso não é necessário" - disse ela com um sorriso forçado.
"Eu gostaria de ficar sozinha por um tempo, senhora."
A empregada, no entanto, preparou algo para ela comer, deixando água morna em uma garrafa térmica e algumas frutas e salgadinhos na mesa de centro para que Claudia pudesse comer se quisesse.
Quando a porta se fechou, tudo ficou em silêncio.
Um silêncio assustador.
Cláudia Cardoso ligou a TV, zapeando até encontrar uma novela para assistir.
Pegou o celular de Carla Cardoso, digitando a senha errada duas vezes. Na última tentativa, usou a data de seu próprio aniversário e conseguiu desbloquear o celular.
Ela revisou o histórico de chamadas.
Havia dois números desconhecidos, ambos com chamadas realizadas.
Cláudia Cardoso pegou seu próprio celular e discou um dos números.
Depois de um momento, a ligação foi atendida.
“Escritório do diretor Marcos Monteiro, com quem desejo falar?”
Cláudia Cardoso desligou.
Tentou o outro número, mas não conseguiu completar a chamada.
Depois, ela verificou as mensagens e o WhatsApp.
No grupo do WhatsApp, ela viu uma foto de sereia de Cláudia Cardoso que ainda estava salva, gerando um intenso debate entre as moças.
A maioria dos comentários foi desagradável.
O WhatsApp de Cláudia Cardoso foi fixado no topo.
Mas as duas mal se falavam.
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