Glauber Gomes imediatamente soltou a mão.
Cláudia Cardoso ficou pálida, quase agiu por impulso, mas ao ver quem chegava, o rosto dela involuntariamente se corou.
Rafael Santos havia deixado cair uma caneta aqui, ele só tinha uma consigo hoje, então voltou para pegá-la.
Glauber Gomes perguntou: "Doutor, tem mais alguma coisa que o senhor gostaria de instruir?"
O olhar de Rafael Santos passou por Cláudia Cardoso e disse: "Não, é que minha caneta caiu aqui."
Cláudia Cardoso viu a caneta, estava ao lado de seu pé, ela inconscientemente a chutou.
A sala estava em silêncio, e o som da caneta rolando no chão se destacou.
Com esse chute, ela mandou a caneta diretamente para o canto da parede.
Rafael Santos viu sua caneta ser chutada, mas não reagiu. Ele foi até lá, se agachou para pegar a caneta e disse: "Você tem um corte profundo, não deveria se mover assim."
Glauber Gomes, com uma atitude educada, se defendeu: "Foi ela quem me seduziu."
Cláudia Cardoso apertou os dentes, lançando um olhar feroz.
"Porquê você me olha assim? Eu disse algo errado?"
Cláudia Cardoso respondeu friamente: "Não disse."
Na verdade, ontem, Cláudia Cardoso o havia seduzido. Todos os homens, no fundo, gostam de uma inocência aparente. Cláudia Cardoso o enganou dizendo que era sua primeira vez, sem experiência, precisando das "instruções". A inexperiência de Cláudia fez com que Glauber Gomes sentisse uma atração distorcida, levando para um depósito para "experimentar".
Mas acabou sendo uma armadilha.
Cláudia Cardoso fez com que ele se livrasse da pessoa que estava de guarda, e o sangue quente começou a jorrar de seu corpo, manchando as mãos e corpo.
Naquele momento, ela não sentiu medo.
Apenas ódio.
Rafael Santos alertou apropriadamente, "Cuidado para não abrir o corte."
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