Batidas Descontroladas: Cirurgião Cardíaco Encara o Amor Imponderável romance Capítulo 71

Nelson Souza ignorou ela e foi se encontrar com seus amigos.

Cláudia Cardoso lançou um olhar breve em sua direção, três homens e duas mulheres que acompanhavam ele pareciam um pouco mais velhos que ele, mas ele parecia ser o líder deles.

Parecia que estavam falando dela, pois todos olharam em direção a ela, um após o outro.

Durante as duas horas de aula, Cláudia Cardoso prestou muita atenção.

Todos os outros vieram em grupos, e Cláudia Cardoso estava sozinha. Quando o instrutor levou eles montanha adentro, um funcionário alertou: "É melhor andarem em grupos, não fiquem sozinhos."

Cláudia Cardoso acenou com a cabeça, mas ao ver a configuração dos outros grupos, percebeu que provavelmente não conseguiria se juntar a nenhum deles.

O carro avançou para o interior da floresta.

Essa floresta profunda não era uma floresta comum. Apenas uma pequena parte da montanha havia sido desenvolvida, cercada por cercas especiais. Além da cerca, havia animais selvagens.

Ao chegar ao ponto de partida, o instrutor disse: "Não ultrapassem a linha vermelha, pode ser perigoso. Não estou brincando com vocês."

"Entendido." Todos responderam em conjunto.

Em seguida, os funcionários distribuíram localizadores, que tinham um botão. Se alguém quisesse desistir, deveria apertar o botão e esperar no local para ser resgatado.

Os funcionários partiram.

Nelson Souza se aproximou e disse, "Não nos siga."

Cláudia Cardoso respondeu, "E como vou garantir sua segurança?"

Nelson Souza riu, "Melhor você pensar em como vai passar esses três dias."

Dizendo isso, ele arrancou o localizador das mãos de Cláudia Cardoso.

"As regras mudaram, já que a vila estabeleceu tarefas, vamos fazer uma competição. Quem vencer, manda."

Cláudia Cardoso arqueou uma sobrancelha, "Não concordo."

Nelson Souza deu um sorriso malicioso, "Já é tarde demais."

Fernando Ferreira disse apenas para ele aprender a ser um bom médico primeiro e não pensar em mais nada, pois ele não permitiria que pensasse sobre isso.

Rafael Santos, incapaz de controlar seu temperamento naquele momento, jogou seu crachá no chão e brigou com ele.

Depois de levar os professores de volta aos seus quartos, Rafael Santos ficou na varanda olhando para a noite, quando repentinamente começou a chover. Sandro Souza se aproximou com um copo de vinho e entregou pra ele, dizendo, "Parece que alguém está tentando te bloquear. Esses dois velhos falaram tanto, mas no fim, ainda não concordam com sua entrada no instituto."

Rafael Santos pegou o copo de vinho, mas não respondeu, apenas deu um gole e disse, "Começou a chover."

"É, o tempo está mesmo estranho. Eu vi a previsão do tempo dizendo que seriam sete dias de sol durante o feriado. E agora começou a chover."

Rafael Santos estreitou os olhos, devolveu o copo de vinho e disse, "Vamos embora."

Eles deixaram a mansão.

Rafael Santos pegou as chaves do carro que o garçom entregou ele, sentou no carro enquanto a chuva começava a cair mais forte, batendo fina e incessantemente no vidro do carro.

Ele permaneceu parado, sem dar partida imediatamente. Olhando daqui, podia ver ao longe a densa mata escondida na escuridão da noite, sem um único ponto de luz.