Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 132

Rodolfo rapidamente protegeu sua mão ferida, virando-se de costas para Tiberio e repreendeu: "Leve o Jovem Senhor para dar uma volta lá embaixo."

Tiberio, que era um homem astuto, percebeu de imediato que algo estava errado ao ver o sangue espalhado pelo chão, seu rosto mostrando uma mistura de emoções.

"Jovem senhor, que tal irmos lá embaixo assistir às crianças jogando futebol?" - Tiberio tentou manter a calma.

Mas Eron não estava no clima: "Por que eu iria querer jogar futebol? Eu não vou".

Tiberio ignorou completamente Eron, empurrando-o rapidamente para fora da sala e fechando a porta com a outra mão.

Eron não era bobo e também percebeu que algo estava errado, dizendo: "Leve-me de volta, Dra. Monteiro está lá dentro".

"Humm, a Dra. Monteiro está ocupada conversando com o pai, vamos dar uma volta e depois voltamos" - Tiberio continuou a distraí-lo, sem dar a Eron a chance de voltar, empurrando a cadeira de rodas com tanta força que pareciam voar faíscas, a velocidade era impressionante.

Eron protestou: "Não, eu tenho que voltar, tio Tiberio, eu quero voltar, eu vi sangue no chão, eu tenho que voltar agora!"

"Seja obediente, jovem senhor" - Tiberio tentou acalmá-lo.

Mas Eron não estava ouvindo e, tentando se levantar da cadeira de rodas, que se movia rapidamente para a frente, acabou caindo, Eron junto com a cadeira de rodas caíram no chão.

Tiberio, assustado, ficou pálido e, sem pensar em mais nada, correu para levantar Eron.

"Jovem Senhor, o que você está fazendo!" - Tiberio estava visivelmente preocupado.

Eron, com lágrimas nos olhos de tanta dor, disse: "A Dra. Monteiro parece estar ferida, eu vi sangue no chão, eu preciso voltar para ver."

"O Sr. Gondim está lá, não se preocupe. A Dra. Monteiro é médica, mesmo que esteja ferida, não tem problema, ela sabe se cuidar" - Tiberio tentou tranquilizá-lo.

Eron, chorando, balançou a cabeça: "Não, eu tenho que ir e ver".

Sem outra opção, Tibério teve que levar Eron de volta.

Nina fez um resmungo frio e se virou para pegar mais suprimentos médicos.

Costurar ferimentos era algo que Nina fazia muito bem. Ela pegou os instrumentos e tratou o corte de Rodolfo com seriedade, devo dizer que não tinha intenção de usar anestesia.

Mas a anestesia estava ao alcance da mão, e Nina sabia exatamente como dosá-la, então, depois de pensar um pouco, ela decidiu usá-la no final.

Em poucos minutos, Nina já havia tratado o ferimento de Rodolfo.

Eron, ansioso do lado de fora, quase perdeu a voz de tanto chamar, e Nina, com o coração apertado, correu para abrir a porta, mas mal se mexeu e sentiu uma dor aguda no joelho.

Sem pensar muito, ao abrir a porta, viu Eron quase pulando de tanta ansiedade e disse com voz grave: "Eron, o que foi?"

"Dra. Monteiro, você está bem?" - Eron perguntou, preocupado.