Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 167

As cortinas da janela do avião não estavam abaixadas, e todos dentro do avião podiam ver claramente o que acontecia lá fora.

Naquela hora, várias vans de transporte dirigiam em direção ao avião, bloqueando as rotas no solo. Um grande grupo de pessoas desembarcou, aglomerando-se.

Eles vestiam uniformes padronizados, eram altos e caminhavam em direção ao avião estacionado ao lado com uma marcha treinada, deixando todos a bordo impressionados.

Todos olhavam para fora do avião.

Álvaro, naquele momento, também observava pela janela. Todos os aviões haviam sido interceptados, inclusive os que já estavam se movimentando para decolar, foram forçadamente parados.

Se não fosse por uma emergência, tal cena jamais aconteceria.

Vendo a multidão densa se aproximando, Álvaro sabia que tinha que ser Rodolfo.

"É ele."

"Com certeza, ele veio."

A voz de Álvaro era repleta de certeza.

Nina estava pálida, entrando em pânico, começou a gritar para a equipe de bordo: "Por que o avião não está decolando? Por quê?"

"Senhora, por favor, mantenha a calma. Devido a uma situação inesperada, todos a bordo precisam cooperar com a investigação," a comissária de bordo tentava acalmá-la.

Mas Nina estava longe de se acalmar.

Rodolfo estava chegando!

Ele estava prestes a entrar no avião, como ela poderia permanecer calma?

Ela disse, furiosa: "Não já verificaram a identidade de todos quando embarcamos? Por que verificar novamente? O que vocês estão tentando fazer? Decolem agora!"

"Senhora, só um momento, por favor. Em cinco minutos, poderemos decolar," a comissária continuava tentando acalmá-la.

Nina, histérica, disse: "Eu não quero esperar! Não têm quem vocês estão procurando aqui, eu imploro, vamos partir agora!"

Mas todos achavam que Nina tinha enlouquecido, eles simplesmente não entendiam por que ela estava tão agitada. Não podiam esperar cinco minutos?

Todos estavam confusos, mas como o atraso na decolagem era de fato um erro da parte deles, evitaram fazer comentários desagradáveis e apenas impediram Nina de entrar na cabine.

Os olhos de Nina estavam vermelhos de raiva.

Elio, ao ver Nina sendo empurrada pela multidão, correu até ela, protegendo-a, e disse furioso: "Vocês não podem maltratar minha mãe!"

"Pequeno, há outros adultos com você? Sua mãe parece muito agitada, seria bom se algum adulto da família a levasse, para não atrapalhar nosso trabalho," a comissária falou.

Elio segurou o braço de Nina, dizendo baixinho: "Mãe, o que houve? Só esperar cinco minutos, não tem problema."

Nina, vendo que a decolagem do avião era impossível, sentiu seu coração afundar.

Ela observou a multidão que se aproximava cada vez mais, a passagem de embarque ainda estava aberta, parecia que alguém estava vindo em direção a eles, com passos apressados. Nina, com o coração destroçado, abaixou os olhos em desespero.