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Logo que chegou ao lado da cama, Eron imediatamente agarrou uma das mãos de Nina.
O pequeno segurava firmemente uma mão grande de cada lado, colocando-as sobre seu próprio estômago, fechando os olhos para dormir.
Nina só podia lançar olhares frustrados para Rodolfo.
Rodolfo ignorou Nina, deitando-se naturalmente ao lado de Eron.
Nina, com um braço puxado por Eron, ficou em pé de maneira desconfortável, até que, por fim, não teve outra escolha senão encostar-se também ao lado de Eron.
Ela planejava esperar Eron adormecer para então deixar o quarto silenciosamente.
Mas o pequeno apenas fechou os olhos, sem realmente dormir.
Nina ficou de vigília por mais de uma hora, até que acabou adormecendo primeiro.
Eron, sorrateiramente, abriu os olhos, observando Nina profundamente adormecida. Ele estava muito feliz e virou-se para se aconchegar em Rodolfo, dormindo profundamente.
Eron, quase recuperado, não sentia mais dor e dormia inquieto.
Na primeira metade da noite, ele dormiu entre os dois, mas de alguma forma acabou se encolhendo num canto da parede, formando um pequeno montinho no canto, sem que ninguém o notasse.
Nina, acostumada a dormir com Elio, sempre girava inconscientemente para abraçar a criança ao seu lado.
Em meio ao sono, ela estendeu a mão, pensando que Eron estava ao seu lado, mas acabou abraçando Rodolfo.
Rodolfo acordou.
Seus olhos escuros brilharam com uma luz complexa na escuridão da noite, como uma fera à espreita.
Mas a adormecida Nina não percebeu que estava abraçando Rodolfo, achando apenas que ele era muito mais confortável do que qualquer travesseiro que já havia abraçado.
Ela rapidamente se enrolou nele.
O semblante frio de Rodolfo tornou-se ainda mais sombrio.
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