Elio, ao saber que Eron estava bem, respirou aliviado.
Ele disse: "Ainda bem que quem foi pego fui eu. Se fosse o Eron, o chorão, ele com certeza ficaria morrendo de medo."
Nina sentiu uma dor enorme por Elio e o abraçou suavemente, pedindo desculpas em voz baixa: "Desculpa, Elio, a culpa é toda da mamãe, que não cuidou direito de você."
"Não é culpa da mamãe, fui eu que quis brincar e acabei sendo levado pelo malandro. Da próxima, eu serei mais cuidadoso, mamãe não precisa se culpar, você não fez nada de errado."
Elio abraçou Nina, mas ao ver o homem que entrava pela porta, todo o seu corpo travou.
As mãos que abraçavam Nina ficaram rígidas instantaneamente, e seus olhos arregalados fixaram-se em Rodolfo, que se aproximava.
Elio ficou completamente atordoado.
Como assim o papai vilão está aqui?
Ele me reconheceu?
O que eu faço agora...
O papai vilão vai me tirar do lado da mamãe para entregar àquela mulher má?
O rosto de Elio estava pálido, e seus olhos, grandes como uvas, estavam cheios de medo.
A voz do pequeno cessou no momento em que Rodolfo apareceu.
Nina estranhou o silêncio repentino de Elio e, ao virar-se, percebeu que Rodolfo estava atrás dela, sem que ela tivesse notado sua chegada.
Ela sentiu um aperto no coração, um pouco de pânico.
Rodolfo, no entanto, não percebeu o desconforto de Nina e se aproximou de Elio.
Elio, com os olhos cheios de terror, viu Rodolfo se aproximar e, sem pensar, se jogou nos braços de Nina.
Essa situação jamais havia ocorrido com Eron.
Quando tentou tocar a testa de Elio para ver se ele estava febril, o pequeno se escondeu nos braços de Nina.
"Eron" estava com medo dele.
Percebendo isso, Rodolfo perguntou com seriedade: "Eron, você está com medo de mim?"
Elio não ousou falar, apenas se encolheu nos braços de Nina, como um gatinho assustado, também não deixando Rodolfo tocá-lo.
Nina disse a Rodolfo: "O menino acabou de acordar, deve estar assustado e ainda não se adaptou. Que tal você sair um pouco, e eu o acalmo?"
"Ele é meu filho, se alguém deve acalmá-lo, sou eu." Rodolfo respondeu, não muito contente.
Olhando para seu precioso filho, claramente com medo dele, Rodolfo pensou que Eron ainda estava ressentido por ele não ter permitido que Nina voltasse para a casa da Família Gondim para ficar com ele. Com seriedade, disse a Elio: "Desta vez você teve sorte de não ter sido levado pelos bandidos para longe da Cidade Liberdade, mas na próxima pode não ter tanta sorte. Daqui para frente, é proibido sair de casa sem permissão, entendeu?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Bebezinhos, A Mamãe Chegou!
Livro ótimo e pararam...
Cadê os capítulos, não teve mais atualizações 🥲...
Tô lendo esse livro e estou gostando bastante da história, só espero que não fique enrolando muito para descobrirem a verdade, e que não seja daquelas histórias que tem duas a três mil páginas para as verdades sejam reveladas e os protagonistas fiquem juntos....