Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 39

Rodolfo ficou surpreso, ele não esperava que Eron fizesse tal pergunta, com um semblante sério, disse: "Por que você está perguntando isso?"

"Papai, você tem outra mulher?" Eron perguntou novamente.

Rodolfo negou: "Não, não tenho."

"Então, existe alguém no mundo que se parece exatamente comigo?" Eron piscou seus grandes olhos.

Rodolfo franziu a testa: "Não existem duas folhas iguais no mundo. Você é único."

Eron baixou a cabeça, sem falar. Será mesmo? Mas por que Elio é tão parecido comigo?

Será apenas uma coincidência?

"O que foi?" Rodolfo percebeu algo estranho.

"Papai, eu sinto falta da mamãe. Quando ela vai acordar? Será que ela vai gostar de mim?" Eron perguntou cuidadosamente.

Rodolfo, no entanto, ficou em silêncio.

Essa era uma pergunta para a qual ele não tinha resposta.

Eron perguntou, de repente: "Papai, a mamãe é realmente minha mamãe?"

Rodolfo franziu ainda mais a testa, tornando-se muito severo: "Quem anda falando essas coisas para você?"

"Ninguém. Eu só não entendo, por que todos os outros amigos têm mamães, e a minha mamãe sempre está deitada na cama de hospital. Papai, eu também quero uma mamãe que possa me abraçar." Os olhos de Eron estavam vermelhos, ele não gostava da tiazinha, ele gostava da Dra. Monteiro.

Elio disse que Dra. Monteiro nunca o bateria, nem o maltrataria. Eron pensava, se sua mamãe também pudesse estar ao seu lado, não seria maravilhoso? Ele não precisaria mais invejar Elio?

Eron, sem receber uma resposta, baixou a cabeça, extremamente desapontado. Ele respirou fundo, já estava acostumado, seria melhor se não tivesse nascido, assim sua mamãe não teria sofrido tanto no parto e se tornado uma pessoa em estado vegetativo.

Depois de sair do quarto de Eron, Rodolfo foi até o consultório de Nina e sentou-se lá esperando por ela.

Todo o departamento já tinha ouvido falar do assunto e espiavam na direção deles.

Ao ver Nina voltando, Dr. Brito imediatamente segurou sua mão, avisando: "O Sr. Gondim está no seu consultório, tome cuidado."

Nina não se surpreendeu, na verdade, ela também tinha coisas para discutir com Rodolfo.

Dois anos de casamento não os tornaram íntimos. Naquele momento, Nina olhou para o homem sentado em seu consultório e sentiu-se momentaneamente perdida. Ele ainda era tão bonito, com uma aura excepcional que destacava sua personalidade distinta e fria. Ele sempre parecia inatingível, criando uma sensação de distância entre eles.

Durante esses dois anos de casamento, Nina sempre pensou que era a pessoa mais feliz do mundo, por ter se casado com o amor da sua vida, mas no final, percebeu que estava enganada.

Ela entrou no consultório, e o cheiro forte de cigarro a incomodou muito.