Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 417

Nina cansou de esperar por Rodolfo e pegou um táxi para casa com Elio.

Durante o trajeto, Elio comportou-se muito bem e, ao chegar em frente à casa, saiu do carro de maneira obediente.

A porta estava escancarada, o que surpreendeu Nina. Ao entrar, ela encontrou alguns homens desconhecidos conversando com Álvaro.

A expressão no rosto de Álvaro claramente não era das melhores.

Quando aqueles homens viram Nina, eles não disseram nada, apenas se viraram e foram embora, lançando um último olhar para Elio.

"Mano, quem eram eles?" Nina perguntou.

Álvaro respondeu: "Eram do censo, querendo saber quantas pessoas moram aqui."

Nina questionou: "Não ouvi dizer que a Cidade Liberdade estava fazendo censo este ano. Você tem certeza?"

Álvaro disse: "Não tenho certeza, então eu disse a eles que somos todos de fora e que iremos embora em alguns dias, sem planos de nos estabelecer aqui permanentemente."

Nina perguntou: "Mano, você ouviu alguma notícia sobre a Stella recentemente?"

"Ouvi dizer que algo aconteceu hoje no meio-dia no Hospital Oceano," Álvaro comentou.

Nina franziu a testa: "Não é à toa que o Rodolfo saiu às pressas depois de receber uma ligação. Você sabe o que aconteceu?"

"Não tenho certeza."

Stella estava sob a proteção das pessoas de Rodolfo e, com todos os rumores circulando pela Cidade Liberdade recentemente, vários repórteres e meios de comunicação foram ao Hospital Oceano tentar obter informações sobre ela.

Rodolfo estava levando o assunto muito a sério, reforçando a segurança, tornando impossível para os outros obterem detalhes sobre Stella.

"Por que o Elio também veio para casa hoje?" Álvaro perguntou, curioso.

Nina respondeu: "Rodolfo provavelmente esqueceu que tem um filho."

Ela sorriu levemente e subiu as escadas com Elio.

Alci ficou tão feliz ao ver Elio que quase pulou de alegria. Ela correu até ele e, com uma voz doce, exclamou: "Elio, você finalmente voltou, Alci sentiu tanto sua falta."

Elio assumiu uma postura de irmão mais velho e disse seriamente: "Alci, você se comportou enquanto o mano não estava?"

"Alci foi boa," a voz de Alcina era adoravelmente doce.

Elio perguntou: "E o Eron, ele se comportou?"

Eron mordeu o lábio, parecendo prestes a chorar.

Elio franziu a testa: "Por que você está chorando?"

Eron disse, com pena de si mesmo: "Mamãe disse que eu sou o irmão mais velho."

Elio, desafiador, disse: "Eu que sou o irmão mais velho."

"Mamãe disse que eu sou," Eron repetiu.

Eron sabia que, se não fossem eles dois trocados, hoje seria ele próprio jogado no hospital por Rodolfo.

Eron não era nenhum bobo. Ao ouvir essas palavras, sentia um aperto no coração.

"Meu pai realmente não se importa comigo?" Eron perguntou, triste.

Elio respondeu: "Claro que sim. Eu estive ao lado do seu pai todos esses dias e ele nem percebeu que eu não era você. Mas é diferente com a mamãe, ela pode nos distinguir com um olhar. Por isso que mamãe é a melhor pessoa do mundo."

Eron baixou a cabeça, em silêncio.

Elio continuou: "Não fique assim. Se o papai não gosta de nós, não tem problema. Temos o amor da mamãe, isso que importa."

"É!" Eron concordou com a cabeça.

Lá embaixo, a voz de Álvaro podia ser ouvida.

O jantar estava pronto.

Os olhos brilhantes de Alcina, grandes como uvas, iluminaram-se: "Irmão, podemos ir jantar."

"Claro, também estou com fome." Elio desceu as escadas feliz.

Eron manteve um semblante fechado, sem falar.

Elio o puxou escada abaixo: "Vamos lá, não pense demais. Não ter um pai não é o fim do mundo. Eu e Alci crescemos sem pai, mas o amor que mamãe nos deu nunca faltou, e o tio nos adora. Se o papai gosta tanto da Stella, que fique com aquela planta pelo resto da vida."