Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 470

Rodolfo jogou toda a culpa em cima de Alcina.

Ele sabia do talento daquela menina, inteligente e astuta, além de bastante autoritária.

Ela e Eron não compartilhavam o mesmo pai, mas ela insistia em chamar Eron de "irmão" o tempo todo, tanto que, se Rodolfo não soubesse que não tinha uma filha, quase acreditaria que Eron fosse de Alcina.

Rodolfo pensava que Eron devia se sentir solitário em casa, enquanto na casa de Nina havia outras crianças para brincar com ele, por isso Eron preferia ficar na casa de Nina a voltar para a sua.

Isso era apenas o começo. Se Eron crescesse um pouco mais e pudesse andar por aí livremente, certamente passaria todos os dias na casa de Nina e não voltaria para casa.

Para evitar que isso acontecesse, Rodolfo sentiu que era necessário tomar outras medidas.

Manter Eron trancado em casa claramente não era uma opção, só faria a criança se rebelar ainda mais.

Mas talvez ter outro filho, fazendo com que Eron assumisse a responsabilidade de cuidar dos irmãos, pudesse mantê-lo longe de querer correr para a casa de Nina o tempo todo.

Pelo menos era o que Rodolfo pensava.

Nina ficou furiosa com as palavras de Rodolfo, ela disse: "Se Eron não quer ir com você, deveria refletir sobre isso, buscar o problema em si mesmo."

Rodolfo respondeu: "Eu não tenho problemas."

Nina ficou enfurecida, como Rodolfo podia ser tão teimoso?

Ela não queria discutir com Rodolfo e, irritada, empurrou seu peito: "Levanta."

O homem não se mexeu.

Nina disse: "Já nos divorciamos, isso não é certo!"

"Não pegamos a certidão de divórcio ainda." Rodolfo lembrou.

Os lábios de Nina tremeram. Isso fazia diferença? Quanto tempo fazia que eles não se viam? Foi correto Rodolfo jogá-la na cama assim que chegou?

Com suavidade, Nina abraçou Eron e disse: "Calma, não tenha medo, estou aqui com você, não chore, tá bom?"

Eron chorou bastante em seus braços até se acalmar, seu pequeno corpo parou de tremer, mas as lágrimas ainda caíam.

Nina se sentiu mal, mas falou com doçura: "Eron, não tenha medo, você é um menino corajoso, dormir sozinho não é nada assustador."

"Hum." Eron respondeu baixinho.

Nina suspirou aliviada e o levou para a cama.

Eron segurou as mangas da camisa de Nina firmemente, recusando-se a soltar.

Com voz baixa, Nina o confortou: "Não tenha medo, vou ficar aqui com você."

Eron, com olhar triste, disse: "Eu quero dormir no quarto do papai, o quarto do papai tem um teto estrelado."