Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 475

Nina não sabia, mas suas palavras já haviam acendido a fúria no coração de Rodolfo.

Seu rosto bonito estava coberto de uma frieza assustadora. Com a raiva contida, Rodolfo perguntou a Nina: “É isso mesmo que você pensa?”

“Sim,” respondeu Nina.

Rodolfo, com raiva, disse: “Então, mesmo se eu realmente me casasse com Stella e tivéssemos filhos, você não se importaria?”

Nina mordeu o lábio, sem dizer nada.

Seu silêncio irritou ainda mais Rodolfo, que segurou seu queixo com força, dizendo entre dentes: “Nina, eu pensei que você me amasse, mas parece que depois de alguns anos fora do país, você aprendeu a ser generosa, até mesmo disposta a me entregar para outra.”

“Nós dois não temos mais sentimentos um pelo outro, melhor cortar pela raiz do que ficar enrolando,” disse Nina.

Rodolfo ficou furioso: “Parece que seu marido lá fora te trata muito bem, por isso você está se contentando com menos agora, querendo me deixar tão desesperadamente para correr para os braços dele, certo?”

“Pense o que quiser,” disse Nina.

Sua atitude indiferente exacerbou a insatisfação de Rodolfo, que apertou ainda mais o queixo de Nina.

Nina franziu a testa de dor, e disse com dificuldade: “Me solte.”

“Eu te aviso, enquanto não assinarmos o divórcio, você continua sendo minha esposa. Ainda não te criei problemas por bigamia, é melhor você ficar quietinha ao meu lado e cuidar bem do Eron, sem mais ideias.”

Rodolfo falou com uma voz fria.

Ele estava muito irritado e saiu batendo a porta.

Nina observou Rodolfo se afastar, com sentimentos complicados.

Voltando ao quarto onde Eron estava, Nina passou a noite toda no sofá, esperando até o amanhecer.

Ao acordar, percebeu que havia um cobertor sobre ela, com um perfume suave e familiar, pertencia a Rodolfo.

Ela olhou ao redor apressadamente, mas Rodolfo já tinha desaparecido.

A cama estava vazia, e Eron também não estava no quarto.

Nina entendeu o que Rodolfo queria dizer e respondeu: “Me dê algum tempo.”

“Certo,” Rodolfo concordou com um aceno de cabeça.

Nina foi para o jardim.

Lá, Eron estava regando as plantas, com algumas empregadas ao seu redor, nervosas, temendo que o pequeno se machucasse.

Ao ver Nina se aproximando, Eron ficou extremamente feliz, correndo em sua direção.

“Dra. Monteiro, bom dia,” disse Eron com alegria.

Nina sorriu e disse: “Eron, que diligente você é, já sabe até regar as plantas, muito bem.”

Eron corou levemente, tímido: “Sim, eu sou bem diligente.”

“Já tomou café da manhã?” Nina perguntou, acariciando o nariz do garoto de forma carinhosa.