Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 485

Adérito não fazia a menor ideia do que havia acontecido.

Ao seu lado, Helena respondeu: “Pai, quando o vovô se acidentou no restaurante, uma moça muito bonita fez uma cirurgia nele ali mesmo e removeu um caco de vidro que estava perto do coração do vovô.”

O médico disse: “A pessoa que fez isso deve ser uma médica com muita experiência, com um julgamento muito preciso. Se não fosse pela intervenção dela a tempo, o coração do paciente poderia ter sido perfurado pelo objeto durante o transporte ou por causa dos solavancos, o que colocaria a vida do paciente em risco.”

Adérito ficou pálido, surpreso com o quão grave foi a queda do seu pai.

Felizmente, alguém de bom coração salvou a vida dele.

Adérito suspirou aliviado e disse ao médico responsável: “Estou ciente, obrigado, doutor, pelo seu esforço.”

O médico responsável disse: “Imagina, é o meu dever. Vocês devem agradecer à médica que costurou o ferimento, foi ela quem salvou a vida do paciente. Eu só tratei de ferimentos superficiais.”

Adérito disse: “Certo, eu vou fazer questão de encontrá-la para agradecer pessoalmente.”

O médico responsável sorriu, mas não disse nada.

O idoso foi levado para a sala de observação.

Adérito se virou para Helena: “Você sabe o nome da pessoa que salvou o seu avô?”

Helena balançou a cabeça: “Eu não a conheço.”

Adérito disse: “Ela salvou a vida do seu avô, se não fosse por ela, ele provavelmente não teria sobrevivido.”

Helena concordou: “Sim, nós devemos agradecer a ela.”

Os demais membros da família Fernandes também começaram a chegar ao hospital um após o outro.

Adérito viu Hugo e o repreendeu: “Por que você demorou tanto? Você não sabia que o seu avô sofreu um acidente e estava entre a vida e a morte?”

“Fui retido por alguns assuntos,” Hugo respondeu.

Adérito, furioso, perguntou: “Que assuntos?”

…

Nina estava espirrando no caminho de volta para casa.

Ela puxou o casaco mais para perto, depois de deixar Dom no hotel, voltou para casa.

Para sua surpresa, encontrou o carro de Rodolfo estacionado na frente de sua casa. Ela apressou o passo e entrou, encontrando Rodolfo com as pernas cruzadas, folheando uma revista no térreo.

“Como você veio parar aqui?” Nina entrou.

O homem desviou o olhar, e seus olhos penetrantes pousaram em Nina, notando as manchas de sangue em sua manga e roupa.

“O que aconteceu?” A expressão de Rodolfo mudou.

Nina disse: “Nada demais, estava jantando quando vi um desconhecido ferido, então o ajudei. O sangue é dele.”

Rodolfo fixou o olhar nas mãos de Nina, certificando-se de que ela não estava ferida, então seu olhar severo suavizou um pouco.