Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 497

Gabriela enfrentou uma situação inédita em sua vida, parecendo pálida e apressada ao voltar para casa. Ao se aproximar de Hugo, sussurrou: "Irmão, estamos cercados."

Hugo franziu a testa, demonstrando incredulidade.

Gabriela continuou: "Lá fora, há muitas pessoas... muitas."

Ela não tinha ideia de quantas pessoas Rodolfo havia chamado.

A incredulidade de Hugo se desfez ao se levantar e caminhar até a porta, onde uma expressão de tensão tomou seu rosto ao ver o cenário do lado de fora. Virando-se com o punho cerrado, confrontou Rodolfo: "O que você pensa que está fazendo?"

Rodolfo, com uma voz gelada, respondeu: "Você tem dez minutos para pensar bem e entregar Nina e a criança."

Hugo, entre risos de desdém, retrucou: "Ah, você acha que eu tenho medo de você?"

"Você não tem muito tempo para pensar," Rodolfo lembrou, implacável.

Hugo afirmou: "Nossa Família Fernandes, mesmo não sendo tão influente quanto a Família Gondim, é uma das linhagens mais respeitadas da Cidade Liberdade. Você acha que cercar nossa família dessa forma não vai atrair atenção indesejada? Se isso se espalhar, quero ver como você vai explicar!"

"Você sequestrou meu filho sem a minha permissão. Eu estou apenas aqui para levá-lo de volta. Isso não é exagero," disse Rodolfo, inexpressivo.

Hugo, com o peito ardendo em fúria, ordenou aos guardas da Família Fernandes: "Mantenham a porta fechada. Se alguém tentar entrar sem permissão, detenham-na imediatamente!"

"Sim, senhor!" responderam seus subordinados em uníssono.

Nos olhos profundos de Rodolfo, uma frieza glacial se formou.

Hugo desafiou: "Estou curioso para ver como a Família Gondim vai lidar com a vergonha de seu Príncipe invadir casas e agredir pessoas sem motivo. Vai ser difícil salvar a face, não é?"

A reputação era crucial para a Família Gondim. Rodolfo podia se dar ao luxo de arriscar, mas Bento, certamente, não.

Gabriela aconselhou: "Pai, por favor, volte para casa logo. Pelo jeito que Rodolfo está agindo, ele parece determinado a invadir nossa casa. Se isso acontecer e se espalhar, onde vamos colocar nossa cara?"

Aderito, extremamente agitado, não podia permitir que isso acontecesse.

Deixando de lado o cuidado com Leonardo no hospital, disse a Helena: "Cuide bem do seu avô no hospital. Eu preciso voltar para casa."

"Claro, pai," Helena respondeu obedientemente.

Após isso, Aderito saiu às pressas.

Acabou sendo interceptado a uma distância de cem metros de sua casa.

Naquele momento, o rosto de Aderito escureceu, ele não podia acreditar que Rodolfo, esse filho da mãe, tinha tanta audácia. Não só tinha trazido um grupo para cercar completamente a Família Fernandes, mas também o impedia de entrar em sua própria casa. Existia alguém tão arrogante assim?