Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 505

Elio estava profundamente triste.

Nos últimos dias, ele havia convivido com Rodolfo fingindo ser Eron, apenas para descobrir que Rodolfo realmente se importava com Eron. Mas será que era só com Eron que ele se importava?

Se fosse outro no lugar, seu pai não se importaria, certo?

Mesmo sendo seu filho biológico, se fosse capturado e trancado num quarto escuro, seu pai conseguiria ignorar completamente?

Os olhos de Elio se umedeceram, e lágrimas de mágoa quase escaparam.

Nina apressou-se em consolá-lo: “Elio, não pense demais, você não é filho do Rodolfo. Mesmo que ele não venha te procurar, não há motivo para ficar triste.”

Elio disse: “Mãe, eu sou filho dele, eu sei disso.”

Essas palavras deixaram Nina em silêncio, com um olhar complexo para o pequeno à sua frente.

Elio, no entanto, não encarou os olhos de Nina, apenas deitou sua cabeça no colo dela e perguntou com voz doce: “Mãe, o pai realmente vai me ignorar?”

“Não, ele não vai.” Nina respondeu.

Elio disse: “Mas já se passaram várias horas, e o pai não veio me procurar. Talvez ele nem saiba que fui capturado. Mesmo que saiba, talvez ele não se importe…”

O pequeno murmurava, cada palavra carregada de uma tristeza indizível.

Naquele momento, Nina não sabia o que dizer.

Ela estava profundamente emocionada e até um pouco triste.

Sabia que Elio era uma criança carente de amor paterno. Embora fosse mais maduro que Alci, ele precisava ainda mais do amor de um pai.

Nesse período, não receberam nenhuma notícia sobre Rodolfo, nem da empresa. Será que ninguém sabia que haviam sido capturados?

Nina estava cheia de dúvidas, mas sem contato com o exterior e vigiada por um grupo de pessoas, não havia como fugir com uma criança. Ela não tinha escolha a não ser permanecer ali, quieta.

De repente, ouviram-se passos apressados do lado de fora da porta, e Nina ficou imediatamente alerta.

“Sr. Fernandes, finalmente você chegou.”

Era a voz de Aldair.

Do lado de fora, Hugo com uma expressão sombria perguntou: “Eles ainda estão aí dentro?”

Aldair respondeu: “Sim, nós os vigiamos o tempo todo.”