Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 533

Quando Nina saiu do centro de pesquisa, um carro esporte preto passou zumbindo ao longe. O ronco do motor modificado chamava a atenção, atraindo os olhares de muitos que passavam.

As pessoas ao redor pararam para admirar o carro esporte estacionado. Era um modelo muito raro e, só de olhar, dava para perceber que era caríssimo. O motorista acelerou e parou bem na frente de Nina.

"Por que você?" Nina ficou surpresa.

Era Zaqueu.

Com um sorriso, Zaqueu disse: "Vou te levar para casa."

Nina pensou por um momento e entrou no carro.

Depois de colocar o cinto de segurança, Zaqueu acelerou e o carro partiu.

O vento da noite assobiava. Era uma noite fria em Cidade Liberdade, fazendo Nina se encolher de frio.

"Está frio?" Ao mesmo tempo que perguntava, Zaqueu já estava fechando o teto conversível.

Rapidamente, o interior do carro ficou mais quente. Ele perguntou a Nina: "Está melhor assim?"

"Sim." Nina assentiu.

Zaqueu sugeriu: "Que tal irmos jantar?"

"Não, diga logo o que você quer." Nina recusou o convite.

Zaqueu disse: "Nem sabia que você tinha um filho que parece tanto com o Eron."

"Isso é um problema?" Nina respondeu com desagrado.

Zaqueu comentou: "Conhecendo o temperamento do Rodolfo, acho que você vai ter dificuldade em conseguir a guarda de qualquer um dos filhos."

Nina ficou em silêncio, esperando que Zaqueu continuasse.

Ele disse: "Acabei de voltar do Hospital Oceano. Parece que a Stella está melhorando e, se tudo correr bem, talvez acorde logo. Sabendo o que você sabe sobre o Rodolfo, se a Stella acordar, você ainda terá seu lugar em Cidade Liberdade?"

"Você veio aqui só para falar isso?" Nina estava claramente descontente.

Zaqueu disse: "Não acha que deveria pensar melhor no seu futuro? Sei que o que vou dizer pode ser duro, mas se o Rodolfo foi capaz de te deixar por ela, depois de dois anos juntos e tendo filhos com você, realmente acha que terá algum valor para ele se a Stella acordar?"

Essas palavras atingiram o coração gelado de Nina. Ela abriu a boca, mas não conseguiu dizer nada.

Depois de algum tempo, o carro parou em frente à Vila Dourada. Nina olhou para o imponente castelo sem dizer uma palavra.

Entrando no castelo.

Ao ouvir os passos, seus dois filhos correram escada abaixo.

"Mamãe!"

"Mamãe!"

As vozes cristalinas, uma mais alta que a outra.

"O que vocês estão procurando?"

Rodolfo apareceu atrás dos três sem que percebessem, vestido num sobretudo preto que lhe conferia um ar especialmente frio e arrogante. Seus olhos, profundos e enigmáticos, não revelavam emoção alguma, mas transmitiam uma sensação inquietante.

Nina estava prestes a falar, mas seus dois filhos, como se tivessem visto um fantasma, correram desesperadamente!

Em um piscar de olhos, os meninos haviam desaparecido!

Nina arregalou os olhos, sem conseguir acreditar na falta de lealdade dos pequenos! Quando pensou em fugir, já estava sendo bloqueada por Rodolfo na porta.

"Isso não tem nada a ver comigo," ela se apressou em dizer.

Rodolfo deu um passo à frente.

Nina prendeu a respiração, recuando instintivamente, mas foi firmemente agarrada pela cintura pelas mãos fortes do homem. Seus olhos frios fixaram-se no belo rosto de Nina enquanto Rodolfo dizia, palavra por palavra: "Esses dois moleques precisam ser devidamente educados."

"O que você pretende fazer?" Nina perguntou, surpresa.

Rodolfo questionou: "O que você acha que deveria ser feito com eles?"

"Eles são seus próprios filhos, o que você pretende fazer?"

Nina ficou furiosa, não acreditando que Rodolfo pudesse dizer algo tão frio e cruel.

"Eron é, mas Elio..." a voz do homem hesitou.