Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 539

Rodolfo simplesmente não queria responder, Nina já era sua esposa, que status mais ele poderia oferecer a ela?

Ele não queria dar explicações desnecessárias sobre o assunto e optou por permanecer em silêncio.

Isso, no entanto, irritou profundamente Xisto.

Xisto, que estava acompanhando a conversa no grupo do WhatsApp, tomou a iniciativa de questionar Rodolfo: "Você realmente está pensando em oficializar a relação dela?"

Ao ouvir isso, todos perceberam que algo estava errado.

Humberto perguntou, confuso: "Por que essa agitação toda?"

Ignorando Humberto, Xisto continuou a pressionar Rodolfo: "É sério isso?"

Rodolfo manteve-se calado.

Xisto então disse: "Eu fui ao hospital hoje, a situação da Stella não está boa."

"O que aconteceu?" Rodolfo perguntou.

"Você deveria arranjar um tempo para visitá-la," Xisto aconselhou.

Rodolfo, olhando para a frieza daquela mensagem na tela do celular, não disse nada, mas sentiu um peso enorme no coração.

Foi então que uma cabeça pequena apareceu na porta, com olhos brilhantes como uvas.

Rodolfo notou imediatamente, mas escondeu sua preocupação, fingindo não olhar para a porta e resmungou: "Por que tem um ratinho na porta?"

"Você que é um ratinho," Elio respondeu, descontente.

Com um leve sorriso, Rodolfo perguntou: "Precisa de algo?"

"Mamãe fez suco de laranja e pediu para eu te trazer um copo," respondeu Elio.

"Traga para cá, então," disse Rodolfo, sorrindo.

"Certo." Elio fez um gesto de chamado para alguém do lado de fora.

Rodolfo esperava que apenas Elio entrasse, mas quem apareceu com o suco de laranja foi Eron, e o copo já estava pela metade, claramente alguém tinha bebido um bom gole.

"Quem bebeu?" Rodolfo perguntou.

Eron mordeu o lábio, balançando a cabeça em negativa.

Vendo Elio ainda parado na porta, Rodolfo logo associou a cena ao menino.

Ele não se importou e colocou o suco na mesa.

Após entregar a bebida, Eron tentou sair, mas Rodolfo o chamou, deixando-o confuso: "Algum problema, pai?"

"Venha aqui, quero um abraço," Rodolfo disse gentilmente.

Elio se aproximou obediente.

Rodolfo levantou Eron e o colocou em seu colo, perguntando: "Eron, que tal irmos ao Hospital Oceano amanhã?"

"Posso não ir?" Eron perguntou, franzindo a testa.

"Por que você não quer ir?" indagou Rodolfo.

Elio respondeu com um ar de irritação: "Deixamos para o papai ruim."

"O que aconteceu, ele fez vocês ficarem bravos?" Nina percebeu algo de imediato.

Elio disse: "Papai queria que Eron fosse ao hospital visitar Stella."

Um brilho complexo passou pelo rosto lindo de Nina, ela tentou agir como se não se importasse e disse: "Talvez Stella esteja se sentindo um pouco melhor e queria que Eron a visitasse."

"O que a saúde da Stella tem a ver com Eron?" Elio perguntou, insatisfeito.

Nina acariciou gentilmente a cabeça de Elio, tentando acalmá-lo baixinho: "Está bem, não fique chateado. No fim das contas, Eron é oficialmente filho da Stella, e Rodolfo deveria levá-lo para visitá-la no hospital."

"Mas Eron é claramente filho da mamãe." Elio ainda estava insatisfeito.

Nina mordeu o lábio, sem saber como consolar Elio por um momento.

Foi então que Eron, tomando a iniciativa, abraçou Elio, que estava bufando de raiva, e disse: "Maninho, não fique bravo, eu já recusei papai. Ele não pode me forçar a ver mamãe Stella, não é?"

"É, se ele ousasse fazer isso, a gente simplesmente não brincaria mais com ele!" Elio disse.

Eron assentiu, e os dois irmãos chegaram a um acordo sem que Nina precisasse dizer mais nada.

À noite, ambos se distanciaram coletivamente de Rodolfo, indo dormir cedo no quarto de Nina. Quando Rodolfo terminou seu trabalho e foi vê-los, os dois filhos já estavam dormindo.

Rodolfo ficou bastante surpreso, esta era a primeira vez que via os filhos dormindo tão cedo, e ele não esperava por isso.

"Quer entrar?" Nina estava na porta, perguntando a Rodolfo.