Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 631

Bento comentou: "Quando o Rodolfo fala daquela menina, é só ódio no olhar."

Selma retrucou: "Um homem casado, enrolado com a Stella, ainda tem a cara de pau de ficar zangado com o filho da Nina, nem dá pra levar esse cara a sério."

Bento concordou com a cabeça: "Você está certa."

Selma olhou para os dois rabos de cavalo de Alcina, cada vez mais encantada. Ela realmente amava crianças, especialmente aquelas que eram lindas como bonecas de porcelana, irresistíveis ao olhar.

Mas então...

"Por que sinto que esses três se parecem tanto?" Selma estava perplexa.

Bento questionou: "Quais três?"

"Quem mais seria? Os três crianças, claro! Não acha que eles se parecem muito?" Selma perguntou.

Bento concordou: "É, eles são bem parecidos."

Selma ponderou: "Não me diga que são trigêmeos?"

Bento observou: "Alci é claramente mais baixa do que Eron e Elio, parece até mais nova do que os dois irmãos."

"Verdade." Selma notou algo estranho.

Normalmente, crianças da mesma idade têm alturas similares, mas Alcina era significativamente mais baixa que seus irmãos, e sua pele branca demais até parecia um pouco doentia sob o sol.

Selma não pensou muito a respeito.

O parquinho da Mansão Gondim foi feito especialmente para as crianças, e a chegada de Alci deixou seus dois irmãos extremamente felizes. Eles brincavam de correr pelo jardim, cheios de alegria.

Bento e Selma observaram por um bom tempo até que, cansados, pediram para o mordomo e a babá cuidarem das crianças enquanto voltavam para a casa principal para descansar.

Alci e seus irmãos brincavam de pega-pega. Ela correu atrás dos irmãos até que ficou sem fôlego e caiu no chão.

"Irmã!" Elio gritou, assustado.

Eron correu até ela: "Irmã, você está bem?"

Alcina, caída, agarrando Eron, exclamou: "Te peguei!"

Eron quase chorou de frustração: "Irmã, isso não vale!"

"Eron perdeu, agora é sua vez de nos pegar." Alcina disse, com um brilho travesso nos olhos.

Eron fez beicinho: "Tá bom, vou contar até três e vocês correm."

"Certo!" Alci disparou.

Jerry concordou: "Você ainda está se recuperando. Quando estiver melhor, a gente vê. Se realmente for necessário, a Nina pode assumir a cirurgia, acho que ela também gostaria de realizar essa operação."

Jerry disse: "Se a Dra. Monteiro pegar nesse caso, a cirurgia com certeza será um sucesso."

"É, eu realmente confio no talento dela." Dom falou sobre Nina, enchendo suas palavras de elogios.

Mas o que eles não sabiam era que, naquele momento, Sandra passava casualmente pela porta do quarto de Dom, ouvindo cada palavra da conversa deles claramente.

Ela ficou pálida, suas mãos apertando-se cada vez mais, tremendo de medo por todo o corpo.

Sandra não queria que Stella acordasse, desejava que ela permanecesse nesse sono profundo para sempre.

Ela caminhou lentamente em direção à UTI, olhando para a mulher que lutava pela vida no leito hospitalar, com os punhos cerrados. Parecia que não podia mais simplesmente sentar-se e esperar.

Observando as câmeras de segurança do quarto, um brilho cruel passou pelos olhos de Sandra.

Uma hora depois, Rodolfo recebeu a notificação de que Stella estava em estado crítico.

Rodolfo, que estava prestes a ir até a Mansão Gondim para buscar os três filhos, dirigiu-se imediatamente ao Centro de Pesquisa para encontrar Nina.

Nina estava bastante confusa: "O que você quer?"

Rodolfo disse: "Stella teve um problema, você precisa vir comigo agora para o Hospital Oceano."