Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 638

Tibério, logo após jogar Sandra da ponte, voltou para o carro e continuou a dirigir como se nada tivesse acontecido.

Nina não pôde evitar de olhar pela janela, sem saber a altura exata da ponte, mas imaginando que deveria ser de pelo menos uns dez metros. Ela se perguntava se Sandra teria sobrevivido à queda.

Durante todo o trajeto, Nina manteve-se em silêncio, com pensamentos complexos invadindo sua mente.

Quando reconheceu o caminho de volta, percebeu que estavam indo para a Mansão Gondim. Sem conseguir se conter, perguntou: "Para onde estamos indo?"

Rodolfo respondeu com voz grave: "Meus pais prepararam o jantar. Vamos todos jantar juntos, as crianças também estão te esperando na Família Gondim."

Nina pensou por um momento antes de dizer: "Você havia prometido algo a mim."

"Assim que Stella acordar, eu lhe darei o que deseja. Mas, por enquanto, ainda somos casados, e você é oficialmente minha esposa. Na frente dos meus pais, espero que você possa desempenhar bem esse papel e também deixar uma boa impressão nas crianças."

Com Rodolfo usando as crianças em sua argumentação, Nina se viu sem como recusar e, obedientemente, acompanhou-o de volta à Mansão Gondim.

Ao ver Nina chegando, as três crianças ficaram extremamente animadas, correndo em sua direção para abraçá-la.

Rodolfo, percebendo os ferimentos de Nina, rapidamente interceptou seus filhos, evitando que se aproximassem demais dela, e os pegou, um em cada braço.

Alcina, vendo a cena, soltou um resmungo e correu em direção a Nina.

"Mamãe, mamãe, você voltou, sinto tanto a sua falta," disse a pequena com uma voz doce.

Nina se agachou para abraçá-la, mas assim que se inclinou, uma dor aguda atravessou sua cintura, fazendo-a gemer.

"Mamãe? Sua ferida está doendo?" Alcina percebeu imediatamente que algo estava errado e hesitou em se deixar ser abraçada.

Vendo o rosto pálido de Nina, Rodolfo não disse nada, apenas colocou Elio de lado e pegou Alcina nos braços, dirigindo-se para dentro da casa.

Elio ficou confuso por um momento, mas depois de Rodolfo se afastar, ele murmurou algumas reclamações sobre Rodolfo antes de correr até Nina.

"Mamãe, vou te ajudar a entrar," disse Elio, parecendo um verdadeiro cavalheiro.

Nina sorriu: "Estou bem, só estou realmente cansada."

"Então vou preparar um banho quente para você," Elio se ofereceu para subir as escadas.

Nina o segurou: "Não precisa, vamos jantar primeiro. Estou com fome."

"Ok, então depois do jantar, eu preparo o banho," Elio disse doce para Nina.

O jantar foi farto, com Bento e Selma presentes. Ambos estavam muito felizes com o retorno de Nina, enchendo seu prato com entusiasmo.

Nina comeu pouco, principalmente por estar exausta.

Rodolfo, percebendo que Nina mal conseguia manter os olhos abertos, pigarreou suavemente.

Rodolfo falou em voz baixa: “Sua mamãe está dormindo.”

Alcina piscou seus grandes olhos bonitos: “Eu posso dormir com a mamãe? Faz tempo que não vejo minha mamãe.”

De forma direta, Rodolfo recusou: “Não pode.”

Alcina, confusa, perguntou: “Por quê?”

Rodolfo disse: “Porque este é o meu quarto e eu não permito que você durma com ela, é só isso.”

“Mas ela é minha mamãe,” Alcina explicou, sentindo-se injustiçada.

Rodolfo respondeu com um resmungo: “Ela é ainda mais minha esposa.”

Alcina murmurou baixinho: “Isso não é verdade.”

Com as sobrancelhas altivas erguidas, Rodolfo questionou: “O que você disse?”

Alcina respondeu com desafio: “Minha mamãe não é sua esposa, sua esposa não é a Stella? Você já tem uma esposa e ainda quer tirar minha mamãe de mim, que sem vergonha.”

Rodolfo, com a expressão séria, disse: “Quem te disse que Stella é minha esposa?”

“Todo mundo na Cidade Liberdade sabe, eu não sou bobo, claro que eu também sei.” Alcina disse isso enquanto lançava um olhar de desprezo para Rodolfo, bufando: “Eu tenho um pai, minha mamãe pertence ao meu pai, é melhor você não tentar tirá-la de mim!”