Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 662

Os três pequenos ainda não haviam acordado completamente, ficando sonolentos durante todo o caminho e mantendo um silêncio profundo.

Rodolfo queria conversar com as crianças, mas ao olhar pelo retrovisor e vê-las esparramadas nos assentos, dormindo profundamente, reprimiu o desejo.

Ele perguntou a Nina: "Por que estamos indo tão cedo para o aeroporto? As crianças nem acordaram direito."

Nina respondeu: "Se demorarmos, pode ser ruim."

"Ruim como?" Rodolfo quis saber.

Nina explicou: "Se seus pais acordarem, provavelmente não vão deixar eu levar as crianças."

Rodolfo, segurando o volante, hesitou, mas apenas olhou para Nina através do espelho.

Nina, sem mais palavras, recostou-se no banco, observando a estrada deserta pela janela. Era cedo, e o trânsito da Mansão Gondim até o aeroporto estava tranquilo, chegando rapidamente.

Rodolfo, olhando para as crianças adormecidas no banco de trás, trancou as portas do carro, de repente relutante em deixar Nina partir com eles.

Quando Nina tentou abrir a porta e percebeu que estava trancada, olhou confusa para Rodolfo: "Abre a porta, vai."

Rodolfo perguntou: "O voo é a que horas?"

Nina respondeu: "Às nove."

Rodolfo disse: "Ainda é cedo, podemos entrar mais tarde."

Olhando para o relógio, Nina viu que eram sete e meia. Entrar agora realmente seria cedo demais, mas eles poderiam descansar na sala VIP, sem necessidade de ficar esperando no carro de Rodolfo.

Ela disse: "Eu posso levar as crianças para encontrar um lugar para descansar, não precisa se preocupar."

Desfez o cinto de segurança, tentando sair, mas Rodolfo segurou seu pulso.

A mão larga e forte segurava firmemente o pulso de Nina.

Nina confirmou, e disse a Rodolfo: "Destrava a porta, vou levar eles pra sala VIP descansar."

Os olhos escuros de Rodolfo permaneceram insondáveis.

Nina ignorou sua reação, e assim que a porta foi destravada, rapidamente levou as crianças para fora, pegando também as malas no porta-malas.

Rodolfo, vendo que Nina tinha dificuldades, pegou as malas das mãos dela, carregando tudo para fora do carro e as acompanhou até o aeroporto.

"Pode voltar, eu consigo levar as crianças sozinha daqui," disse Nina ao chegar na entrada do controle de segurança.

Rodolfo olhou para as crianças sem dizer uma palavra.

Elio, obediente, ficou ao lado de Nina, segurando sua pequena mala com uma mão e a mão de Alci com a outra, sem mostrar intenção de se despedir de Rodolfo.

Quanto a Eron, olhou para Rodolfo com uma expressão complexa, várias vezes pareceu querer dizer algo, mas no fim, tudo que conseguiu dizer foi: "Papai, tchau."