Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 767

A noite estava ventando forte, e o cabelo comprido e bonito de Nina ficou todo bagunçado. Ela estava enrolada no casaco de Rodolfo, segurando firme na gola. Seu pequeno corpo se aninhava na larga roupa dele, enquanto sentia o vento frio da noite e comia camarões descascados pelas próprias mãos de Rodolfo, com uma sensação indescritível no coração.

Rodolfo logo terminou de descascar um prato de camarões, colocando a carne no prato de Nina. Ele mesmo não comeu nenhum.

Nina estava se deliciando e rapidamente devorou tudo, sua barriga ficando cheia e redonda.

Exausta, ela se deixou cair na cadeira para descansar, achando graça da situação.

Rodolfo viu a barriga dela inchada e sorriu de canto: “Quer mais um prato?”

“Não, estou cheia.” Nina recusou prontamente.

Rodolfo empurrou o restante dos espetinhos na direção dela: “Esses são todos seus.”

“Não consigo comer mais.” Nina fez biquinho: “Você pode me ajudar a comer?”

“Não.” Rodolfo recusou sem rodeios.

Nina disse: “Eu não vou comer mais.”

Rodolfo resmungou: “Olhos grandes, barriga pequena.”

“Eu comi um prato inteiro de camarões e também o ensopado de frutos do mar. Dissemos que íamos comer juntos, e você só tomou um gole de sopa.” Nina o encarou com seus lindos olhos grandes.

Rodolfo respondeu: “Estava muito salgado.”

“É mesmo?” Nina perguntou desconfiada: “Deixa eu provar um pouco.”

Rodolfo pegou sua tigela cheia de sopa e levou uma colher à boca de Nina.

“Você já comeu disso.” Nina fez cara de nojo.

Rodolfo disse: “Não vai te matar.”

O rosto bonito de Nina ficou imediatamente emburrado, ela lançou um olhar irritado para Rodolfo e provou a sopa que ele ofereceu. Acabou tendo que beber muita água por causa do sal.

“Isso foi cozinhado com sal, não foi?” Nina estava se sentindo mal.

Rodolfo sorriu de canto: “Coma mais umas colheradas.”

Nina resmungou: “Você mesmo come!”

Rodolfo, com um sorriso nos olhos, levantou-se para pagar a conta.

Ainda havia muita comida na mesa, mas Nina não queria mais nada. Ela limpou as mangas e entrou no carro de Rodolfo.

As janelas do carro estavam abertas, mas como o vento estava forte na volta, Rodolfo as fechou.

Quando chegaram em casa, já eram mais de quatro da manhã, e as três crianças dormiam profundamente.

Rodolfo, preocupado que Nina pudesse acordar as crianças, disse a ela: “Vá dormir no meu quarto.”

“Por quê?” Nina perguntou sem entender.

Ela estava encolhida como um gatinho ao lado de Rodolfo, respirando bem levemente.

Ela tinha um cheiro muito agradável, e seus cabelos eram perfumados. Encolhida daquele jeito, parecia uma pequena bolinha adorável.

Rodolfo não afastou Nina, deixando que ela dormisse profundamente em seus braços.

Rodolfo vinha dormindo mal há algum tempo, mas, por algum motivo, quando Nina estava ao seu lado, ele sentia uma inexplicável sensação de paz, e seu estado mental estava mais relaxado do que nunca.

Naquela noite, Rodolfo dormiu profundamente, tanto que, no dia seguinte, perdeu o encontro marcado com Stella.

Quando ele acordou, já eram dez horas da manhã. As três crianças já estavam de pé, fazendo barulho e querendo encontrar Nina.

Ao saber que Nina estava no quarto de Rodolfo, os três pequenos ficaram agitados do lado de fora da porta. Preocupado que acordassem Nina, Rodolfo rapidamente fechou a porta e sussurrou para eles: "Sua mãe ainda está descansando, façam silêncio."

Elio perguntou: "Por que mamãe ainda está dormindo? Já são dez horas."

Eron comentou: "Mamãe não costuma dormir até tarde. Será que ela está doente?"

Alci questionou: "Por que mamãe está dormindo no quarto do tio malvado?"

Rodolfo explicou: "Porque vocês três ocuparam toda a cama ontem à noite, ela não tinha onde dormir e veio para o meu quarto."

Alci sugeriu: "O tio malvado é tão rico, por que não compra uma cama super grande para nós?"

Rodolfo respondeu: "Está bem, vou providenciar isso agora mesmo."