Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 836

Nina levou um susto, acordando num instante. Ao abrir os olhos, viu um peito largo à sua frente. Ela estava deitada nos braços de um homem...

Homem!

Nina levantou a cabeça de repente e encontrou o olhar frio de Rodolfo.

"Ah!" Ela gritou.

Rodolfo, com a expressão séria, perguntou: "Por que está gritando?"

"Por que você está na minha cama?" Nina empurrou Rodolfo apressadamente, mas o movimento brusco fez seu ferimento doer, e seu rosto se contorceu de dor.

Rodolfo respondeu: "Estou dormindo na minha própria casa, tem problema?"

Nina ficou sem palavras, levantou-se imediatamente, instintivamente criando distância entre eles.

Rodolfo observou seu movimento subconsciente, um pouco descontente.

"Vá se arrumar, eu te espero lá embaixo."

Ele pegou o casaco jogado ao lado, vestiu-o e saiu.

Nina percebeu então que ele tinha tirado a roupa para dormir!

O que aconteceu na noite passada?

Ela estava um pouco tonta e não conseguia se lembrar, mas via claramente a marca de agulha em sua mão. Será que adoeceu na noite passada e Rodolfo a levou ao hospital?

Esse cara... talvez não seja tão ruim assim, já que se deu ao trabalho de levá-la para ver um médico.

Nina tirou o cobertor e desceu da cama. Depois de descansar uma noite, sentia-se melhor, embora seu ombro ainda doesse um pouco, mas pelo menos o inchaço tinha diminuído e não estava tão ruim quanto ontem.

Depois de se arrumar, desceu as escadas.

"Mamãe!" Eron correu para Nina imediatamente.

Rodolfo, com reflexos rápidos, levantou Eron, interceptando o menino no meio do caminho.

Eron ficou surpreso: "Papai, por que fez isso?"

"Sua mãe está machucada, não pode pular em cima dela." Rodolfo respondeu.

Eron, com um rosto preocupado, perguntou: "Mamãe está machucada? Onde você se machucou, mamãe?"

"Estou bem, Eron, não se preocupe." Nina sorriu gentilmente, indo até Eron e acariciando seu rostinho. "E onde estão seus irmãos?"

"Eles foram com o tio mordomo comprar sorvete." Eron reclamou.

"Eron, por que você não foi junto?" perguntou Nina.

"Eles disseram que o papai não pode saber. Quando trouxerem o sorvete, vamos esconder no nosso quarto e comer escondido, assim o papai não vai nos impedir."

Rodolfo: "..."

Esse filho bobo não percebe que estou aqui?

"Eita, papai, por que você está aqui? Você ouviu tudo o que eu disse!" Eron exclamou, meio assustado.

Rodolfo sentiu a cabeça doer mais. O que fazer com esse filho bobo?

Rodolfo insistiu: "Triplo salário."

"Talvez eu possa considerar." Nina ficou tentada.

Rodolfo bufou: "Finalmente entendi a quem Alcina Monteiro puxou. Entre no carro."

"Qual é essa cara? O que aconteceu com a Alci? Explique-se melhor!" Nina o seguiu.

Rodolfo disse: "Nada demais, só caiu na armadilha do dinheiro como você."

"Foi você quem ofereceu o triplo, não fui eu quem pediu. Um grande médico como eu te ajudando é um privilégio para você. Acha que quero te ajudar? Não se faça de difícil." Nina respondeu sem cerimônia.

Rodolfo não rebateu e se inclinou para afivelar o cinto de segurança de Nina.

Sua respiração quente atingiu o rosto de Nina, fazendo-a sentir cócegas.

As bochechas de Nina esquentaram, e ela instintivamente se acomodou no assento, recostando-se, enquanto suas orelhas ficavam ruborizadas.

Rodolfo percebeu o rosto e as orelhas dela vermelhas, e um sorriso apareceu em seus lábios, enquanto dizia suavemente: "Vou dirigir."

"Ah, certo." Nina respondeu em voz baixa.

Rodolfo achou ainda mais encantador. Não esperava que Nina corasse tão facilmente e... era meio fofa.

Ao chegarem ao Grupo Tempestade, Rodolfo levou Nina para o andar de cima.

Francisca, ao ver Nina na empresa, teve um sobressalto. Estava tudo perdido, pois Stella também estava ali. E agora, como evitar um encontro?