Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 842

Nina ficou furiosa: "Como assim? Três crianças estudando na mesma escola, e você só pega os dois irmãos mais velhos, deixando a Alci?"

"Ela não é minha filha, não tenho obrigação de levá-la para casa." Rodolfo respondeu com frieza.

"Quem disse que você não tem obrigação? Como pode ser tão mesquinho sendo adulto?" Nina questionou irritada.

"Se não gosta, vá buscá-la você mesma. Afinal, não é sangue do meu sangue, não me importo."

Depois de deixar essas palavras, Rodolfo saiu com suas longas pernas!

Nina estava tão irritada que acreditava que Rodolfo seria capaz de deixar Alci sozinha na escola. Sem coragem de ir ao encontro marcado, ela correu atrás de Rodolfo, acompanhando-o até a escola.

Os três pequenos já haviam saído da aula e estavam sentados na sala de aula, esperando que seus pais viessem buscá-los.

Vendo os outros coleguinhas sendo levados, as três crianças esperavam ansiosamente, esticando os pescoços, à espera das figuras do papai e da mamãe.

"Eron, meu papai já veio me buscar, por que o seu ainda não chegou? Será que ele não te quer mais?"

De repente, uma voz infantil soou, e um menino gordinho e de pele clara zombou de Eron.

Eron ficou irritado: "Isso é mentira."

O menino continuou: "Não é, seu papai não vem te buscar há dias, diferente do meu, que vem todos os dias. Aposto que ele não gosta de você."

Essa frase atingiu o ponto fraco de Eron, que tinha medo de que seu pai não gostasse dele. Tremendo, ele respondeu: "Você mente, meu papai me ama!"

"Não estou mentindo, o mentiroso é você. Se ele te ama tanto, por que não vem te buscar?" o menino continuou provocando.

Eron estava quase chorando.

Elio, então, segurou Eron e se colocou à sua frente, com a cabeça erguida: "Umberto Ramos, se não calar a boca, vou te bater."

"Meu papai é vice-presidente do Grupo Ramos, você se atreveria a me bater?" Umberto disse com arrogância.

Elio resmungou: "Só um vice-presidente, nem é grande coisa."

"É isso mesmo, não seja convencido. A Família Gondim é a mais rica da Cidade Liberdade, e se continuar falando besteira, vamos te esmagar com dinheiro." Alci alertou com um tom infantil, mas feroz.

Umberto disse: "Não estou mentindo, seus pais não gostam de vocês, senão viriam buscar vocês."

Rodolfo, de maneira imponente, olhou para baixo, com um olhar tão frio quanto o de um rei: "Por que parou de falar? Você tem algo contra meu filho?"

"Não, não, desculpe, Senhor Diretor Gondim, foi um engano." O homem explicou apressadamente.

Eron, ao ver a chegada de Rodolfo, abriu um enorme sorriso e correu para se esconder atrás dele.

Rodolfo imediatamente pegou Eron nos braços e perguntou: "Eron, ele te incomodou?"

"Papai, o Umberto disse que você não vem me buscar na saída porque não gosta de mim." Eron explicou, sentindo-se injustiçado.

Rodolfo respondeu: "Ele está mentindo, papai te ama muito, não acredite nas palavras de um mentiroso."

"Tá bom." Eron finalmente exibiu um sorriso feliz.

O menino gordinho, chamado de mentiroso, começou a chorar alto, e seu pai rapidamente o pegou nos braços e saiu correndo, sem ousar ficar mais ali. Afinal, era o Rodolfo! Um homem que, com um simples gesto, poderia causar-lhes muitos problemas!

Em pouco tempo, pai e filho dispararam e desapareceram de vista.

Rodolfo saiu da sala com os dois filhos nos braços, realmente deixando Alci sozinho na sala de aula.