Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 846

Ufa—

O coração de Stella pulou uma batida.

Xisto também não esperava que Rodolfo fosse trazer toda a família. Olhou para o rosto de Stella, que tentava parecer calma, e deu uma tossida para aliviar o clima constrangedor.

"Rodolfo, Dra. Monteiro, vocês chegaram, sentem-se. Querem beber alguma coisa?"

Rodolfo respondeu: "Um cafezinho, por favor, e sucos para as crianças."

Xisto chamou o garçom e perguntou para Nina: "Dra. Monteiro, o que vai querer beber?"

"Um suco de manga," respondeu Nina.

Xisto pediu também alguns petiscos e uma salada de frutas e entregou o cardápio ao garçom.

Humberto se aproximou de Nina: "Dra. Monteiro, quanto tempo!"

"Sr. Mendes, olá," Nina cumprimentou educadamente.

Humberto perguntou: "Quem é essa garotinha? Não me lembro de tê-la visto antes."

Alci levantou o rostinho e disse com voz doce: "Tio, meu nome é Alcina, mas pode me chamar de Alci."

"Quantos anos você tem?" Humberto perguntou sorrindo.

Alci respondeu docemente: "Tenho quatro anos."

A resposta inocente de Alci fez Rodolfo franzir a testa, sua mão parou por um momento ao redor da xícara, e seus olhos negros mostraram uma sombra que não se dissipava.

Rodolfo não disse nada, apenas escutava em silêncio.

A pequena Alci não percebeu nada de estranho e continuou conversando com Humberto.

Humberto também percebeu que Alci parecia mais velha do que imaginava e perguntou curioso a Elio: "Eron, quantos anos você tem?"

"Eu também tenho quatro anos, mas não sou Eron, sou Elio," Elio corrigiu seriamente.

Humberto deu um leve tapa na própria testa: "Ai, meus olhos! Não consigo distinguir quem é quem entre vocês dois."

Eron disse: "Tio Humberto, eu sou o Eron."

Humberto sorriu: "Agora entendi, você é o Elio, então você deve ser o Eron. Como você ficou tão magro? Está sendo exigente com a comida, não é?"

"Eu não sou exigente com comida," Eron explicou.

Humberto disse: "Então você não está comendo o suficiente. Você ainda está crescendo, precisa comer mais. Aqui, o tio tem alguns doces, pegue mais alguns."

Ele encheu as mãos de Eron de doces e deu uma boa quantidade também para Elio e Alci.

Elio sorriu: "Obrigado, tio."

“Que incrível.” Stella sorriu com doçura.

Seus olhos se desviaram dos pequenos e se fixaram em Eron.

Com Eron, Stella tinha um sentimento diferente do que com as outras crianças, porque, legalmente, ele era registrado em seu nome. Eron, na verdade, era filho de Stella.

Stella perguntou com carinho a Eron: “E você, Eron? Participou da competição hoje?”

“Eu, eu...” Eron estava tão nervoso que não sabia o que dizer.

Elio segurou a mão de Eron e respondeu: “Eron foi da torcida hoje. Ele foi incrível, sempre nos incentivando. Sem a força dele nos animando, minha irmã e eu não teríamos vencido.”

Ao ouvir as palavras de Elio, os olhos de Eron brilharam com uma nova confiança. Ele disse para Stella: “Eu estava na torcida. Me esforcei ao máximo para apoiar meu irmão e minha irmã.”

“Bom menino, você é excelente.” Stella afagou o cabelo de Eron.

Eron instintivamente se afastou.

Stella riu e disse: “Não tenha medo, eu não vou te machucar.”

Ao ouvir isso, Eron parou de se esquivar e permitiu, com cautela, que Stella tocasse sua cabeça, mas seus olhos estavam sempre voltados para Nina.

Ele temia que sua mãe ficasse brava.