Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 98

Zaqueu olhou para sua mão imobilizada, depois para Nina, levantou-se e saiu.

Do lado de fora, um grupo de pessoas observava.

No hospital, muitos tinham ouvido falar de um homem incrivelmente atraente que havia procurado Nina para tratamento, com uma atitude fervorosa que beirava o exagero.

A reputação de Nina já não era das melhores no hospital e agora, com um homem que a procurava tão diretamente, quase pensaram que ele era apenas mais um admirador desconhecido de Nina, fingindo precisar de tratamento só para se aproximar dela.

Mas a realidade era diferente do que todos esperavam.

Zaqueu estava realmente machucado.

Ele fez o pagamento, tirou as radiografias, seguiu todos os procedimentos de forma impecável e entregou os resultados a Nina.

Nina sorriu e disse: "Sr. Gondim, seu ferimento é muito grave. Acho que o senhor precisa fazer uma cirurgia e depois ficar internado por dois dias. O que você acha?"

Quando ela disse isso, Zaqueu já estava duvidando da competência médica de Nina.

Mas Nina não parecia preocupada em ofender alguém com suas palavras e continuou: "Se você preferir não ficar internado, podemos fazer a cirurgia mais cedo. Eu abro sua pele, recoloco os ossos no lugar e, se não houver reações adversas depois de meio dia de descanso no hospital, você pode ir para casa. Existem muitas opções de tratamento, e você pode escolher de acordo com suas necessidades.”

"Você vai cuidar de mim se eu ficar internado?" - Zaqueu perguntou.

Nina respondeu: "Haverá médicos e enfermeiros especializados para cuidar disso, eu não vou cuidar de você.”

"Então não é necessário." - Zaqueu se recusou.

Nina disse: "Eu expliquei as opções de tratamento. Pense sobre isso, sem pressão. Sou muito habilidosa em cirurgia, pode confiar em mim."

"Isso não é necessário, voltarei amanhã para continuar o tratamento." - Zaqueu deixou essas palavras para trás e se levantou para sair.

Nina o acompanhou até a porta com um sorriso no rosto.

Zaqueu nunca havia conhecido uma mulher tão astuta.

Naquele momento, Nina estava parada em frente à janela do escritório, observando o carro de Zaqueu se afastar até sumir de vista, antes de voltar para a sala de Eron.

Era meio-dia, e Rodolfo havia acabado de sair do trabalho para visitá-la, trazendo o almoço.

Pai e filho sentaram-se juntos, formando uma cena muito afetuosa.

Nina hesitou em entrar e interromper, recuando silenciosamente.

"Entre." - A voz do homem não demonstrava emoção.

A mão de Nina, ainda na maçaneta, congelou, e ela, relutantemente, entrou.

"Quem estava procurando por você agora há pouco?" - A voz do homem era fria como gelo.

Nina ergueu as sobrancelhas e respondeu: "Um paciente".