Boa noite Sr. Ares! romance Capítulo 1

“Vamos nos divorciar.”

O homem dignificado, porém, arrogante, fitou sem nenhuma emoção à pequena mulher a sua frente.

“Eu vou cobrir os custos da pensão,” ele disse indiferentemente. “se precisares de dinheiro, trabalho ou um bom medico para a tua mãe, vou providenciar-te”.

Rose desesperadamente conteve as lagrimas nos seus olhos.

Quando a noiva de Jay Ares fugiu um dia antes do seu casamento, eles foram temporariamente forçados a encontrar uma noiva substituta para saciar o apetite dos paparazzi e da média.

Ele acreditou que ela aceitara o papel para aclamar a título, sendo reconhecida como a Sra. Ares. Todavia, a mulher, Rose, por si só sabia que a razão pela qual ela concordou foi para concretizar duas longas vidas de amor, por ele.

Ele nunca soube o quanto que ela o amava.

“Eu não me casei contigo pelo dinheiro,” suspirou. A intensidade do seu amor por ele deu origem a um complexo de inferioridade.

Os olhos profundos e quietos do homem, repentinamente tornaram-se desconfiados.

Se dois desconhecidos se casassem, por que razão o seria senão por dinheiro?

“A minha paciência já esta a acabar. Se não há mais nenhum assunto, eu digo ao meu advogado para encontrá-la amanhã com os papeis do divórcio”. O homem deu o ultimo gole do café antes de pô-lo na mesa e virar-se para subir as escadas.

Os olhos da Rose caíram no copo de café, tornando a sua tímida cara, teimosa e carrancuda.

O vento permanece, os gansos deixam os seus rastros.

Por duas vezes ela o amou com todo o coração. Ela se recusou a desistir tao facilmente.

Meia hora mais tarde.

No andar superior.

“Marido!” Rose chamou de mansinho, parada modestamente ao pé da porta.

Jay, transfixo num documento, foi tomado de surpresa pela palavra “marido”, e instintivamente olhou para cima. Fitou atentamente à Rose.

Em seu um ano de casados, ele a proibiu de aborda-lo como seu marido. Ela seguiu a regra obedientemente ate la. Ele certamente não estava à espera de tanta audácia vindo dela, com aproximar do divorcio.

“Sim?”

“Eu vou aceitar o divórcio,” Rose anunciou. “Eu não quero a casa ou dinheiro nenhum. Mas eu quero um filho.” Ainda que ela o tenha dito suavemente, Jay conseguiu sentir a convicção em suas palavras.

Os olhos dele abriram-se ligeiramente de surpresa. ´Hm, alguém esta a ficar mais ousado, ´ ele pensou.

“Tu e eu? Nunca,” cuspiu, com nojo em sua voz.

Rose calculou o tempo que já havia passado e a dose que ela usou para adulterar o café dele. ´A droga deverá tomar efeito a qualquer momento, não? ´

“Afinal de contas, nós somos marido e mulher,” disse ela. “Se isto tudo se for ao espaço, eu sinto que mereço receber algo em troca!” Rose enrijeceu o seu olhar e endireitou as costas. A sua conduta tímida derreteu revelando uma arenosa resolução.

Jay levantou as sobrancelhas de ligeiro. ´ora, ora, ora, a cauda da pequena raposa esta finalmente a espreitar fora da pele de cordeiro. ´

“Rose, não te facas de difícil comigo. Asseguro-te que a pensão irá satisfazer-te mais do que imaginas. Se fores gananciosa demais, vais acabar sem nada-”

“Sr. Ares, eu já lhe disse que não é pelo dinheiro.” Rose enfatizou de novo. Ela estava mais determinada que nunca, os seus olhos fixos nele. “Mas eu terei que levar algo emprestado do seu corpo.”

“O que?” Jay franziu, ficando mais impaciente. Naquele momento o seu corpo começou a se sentir anormalmente quente.

“Rose, tu ousas a me drogar?” Jay instantaneamente intendeu as intenções dela e o seu lindo rosto contorcionou-se em incontáveis camadas, tal como se a neve profunda se fosse formando num milénio.

Rose estava calma e manteve-se quieta. Ela não confirmou ou negou. Depois, ela franziu os seus lábios finos e devagar, o despiu que o seu corpo estivesse completamente exposto. Sem pressa, ela caminhou ate ele e aninhou-se ao pé do seu corpo…

Jay claramente queria resistir, mas ele não conseguia lutar contra os impulsos do seu corpo, encontrando-se, então, a abraça-la forçosamente em seus braços.

Os demónios selados em seu corpo clamaram para levá-lo dos vales profundos ao pico do céu.

E eles compartilharam uma noite de primavera de atrofia intercalada.

De manha, logo cedo, os primeiros raios do crepúsculo penetraram as cortinas translucidas bege, caindo no chão de mármore dentro do quarto.

Na cama, o homem abriu olha olhos cansados. O rosto lindo e bem esculpido exalava um charme dignificado.

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