Bom Dia, Jornada Linda! romance Capítulo 17

Selena realmente tinha controle sobre sua tolerância ao álcool e não havia bebido demais.

No entanto, quando saiu do bar, já passava da meia-noite e havia poucos carros e pessoas na rua.

Havia uma grande distância entre o bar e sua mansão, mas era difícil conseguir um uber naquela área.

Ela se apoiou no corrimão para descer as escadas, achando que conseguiria reunir energia para ir para casa a pé, quando um Bentley preto parou na sua frente.

Selena sentiu um frio na barriga e deu dois passos para trás em direção ao bar.

Nesse momento, um homem na casa dos 50 anos, com os cabelos começando a ficar brancos, saiu do carro.

"Você é a Sra. Santos, Selena?" - Ele perguntou, mantendo uma distância respeitosa.

Selena juntou os lábios: "Sou eu."

O homem sorriu imediatamente: "Sra. Santos, sou o motorista do Sr. Reis, meu nome é Sr. Evandro. O Sr. Reis me enviou para buscá-la e levá-la para casa."

Sr. Reis? Lúcio?

Selena verificou rapidamente seu celular e, de fato, Lúcio havia deixado uma mensagem.

"Mandei o Sr. Evandro buscá-lo. Vá para casa e descanse."

Aliviada ao ver a mensagem, ela o agradeceu.

"Desculpe pelo incômodo"

O Sr. Evandro, um homem rechonchudo com um semblante muito amigável, insistiu: "Não é incômodo, imagine."

Sentada no carro, Selena estava cheia de dúvidas.

Lúcio era apenas um empregado, no máximo um trabalhador qualificado. Como ele podia ter uma mansão entre as mais caras da cidade e ainda ter um motorista particular? Isso era algo que a surpreendia.

"O Sr. Reis também disse que a Sra. Santos pode me chamar para dirigir quando precisar de mim e, se houver mais alguma coisa em que eu possa ajudar, é só me avisar."

"Certo."

Apesar de suas dúvidas, Selena não estava tão curiosa.

Quando chegou à mansão, ela fez questão de dizer a Lúcio que estava em segurança.

Ela não esperava uma resposta, mas ele retornou com um "boa noite."

Selena respondeu com um "bom dia."

Depois de tomar um banho, ela notou que o quarto estava iluminado pela luz externa e podia ouvir vozes ao longe.

Ela foi até o terraço conectado ao seu quarto e viu um carro parado do outro lado.

Geraldo e Rafael estavam em frente à mansão, discutindo algo.

"Não é possível Rafael, essa não é sua casa? Como é que você não sabe nem a senha da porta?" - Geraldo perguntou, olhando para Rafael com uma expressão de total incredulidade.

Rafael, irritado, passou a mão pelo cabelo: "Normalmente, eu só venho aqui quando sei que ela está em casa, então eu bato na porta e ela me deixa entrar."