Bom Dia, Jornada Linda! romance Capítulo 206

"Eu não quero ouvir você." - Ele disse, de costas para ela.

"Eu... eu sinto muito." - Ela sentia muito, por tentar desistir dele também.

Lúcio soltou uma risada cínica: "Não se ache tão importante."

Selena assentiu com a cabeça: "Ótimo."

Depois disso, Selena se virou e saiu do quarto principal em direção ao quarto de hóspedes.

Assim que se deitou, ela ouviu barulhos do lado de fora, e eram muito altos. Ela vestiu um casaco e saiu para ver o que estava acontecendo. Encontrou Lúcio na lavanderia, lavando lençóis.

"Que máquina de lavar horrível, ela não limpa nada direito. Droga, esse sangue é difícil de tirar. Se eu soubesse, tinha apenas enfaixado com gaze."

Selena revirou os olhos. Ela havia pensado em jogar aqueles lençóis fora.

Ela então olhou para o lado e viu sua camisola, já limpa, no balde. Lembrou-se de que, na pressa dele mais cedo, ele a havia retirado apressadamente e jogado de qualquer jeito. Mais tarde, ela procurou, mas não a encontrou, pensando que deixaria para buscar no dia seguinte e lavar.

"Não force o hematoma em suas costas, pode deixar que eu lavo." - disse Selena.

Lúcio olhou para ela com raiva: "Não preciso de sua falsa simpatia!"

Selena suspirou: "Estou preocupada com seu ferimento."

"Você não será mais minha esposa, por que se preocupar? Você não tem nada melhor para fazer?" - Ele estava realmente irritado. Após gritar, não se sentiu aliviado, então virou-se e começou a esfregar o lençol com força.

Selena lançou um olhar fulminante para ele e, sem dizer nada, virou-se e saiu.

Durante toda a noite, ela o ouviu fazendo barulho do lado de fora, por isso não conseguiu dormir bem.

Quando acordou de manhã, Selena estava com dor de cabeça.

Ela andou pela casa e não viu Lúcio até ouvir vozes do lado de fora.

Ele saiu e viu um carreto estacionado, com um homem de meia-idade inspecionando um piano antigo, enquanto Lúcio estava sentado nos degraus, fumando.

Aquele piano antigo era o que estava na ala oeste, que ele e Ismael haviam comprado juntos para Alina.

"Chefe, isso não é ferro, é madeira, por isso não vale muito. Vou levar de volta e desmontar, mas vai servir apenas para lenha. Olha, eu te dou cem reais, se conseguir vender, ótimo. Se não, eu nem vou me dar ao trabalho."